Polícia
AFASTAMENTO?
Presidência recomenda afastamento de Prado
A Coordenação-geral de Combate à Tortura ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos e à Presidência da República recomendou ao governador Wellington Dias o afastamento do comandante geral
Portal O Povo - 22/12/2008

<div align="justify"> <p>A Coordena&ccedil;&atilde;o-geral de Combate &agrave; Tortura ligada &agrave; Secretaria Especial dos Direitos Humanos e &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica recomendou ao governador Wellington Dias o afastamento do comandante geral da Pol&iacute;cia Militar, Coronel Francisco Prado. O &oacute;rg&atilde;o alega que Prado deve ser afastado enquanto ocorrer &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es sobre pr&aacute;ticas de tortura no munic&iacute;pio de Picos.</p> <p>A recomenda&ccedil;&atilde;o ao governador chegou atrav&eacute;s de of&iacute;cio de n&uacute;mero 203/2008 assinado em dezembro deste m&ecirc;s &eacute; assinado pelo coordenador geral de Combate &agrave; Tortura, Pedro Luis Rocha Montenegro.</p> </div> <div align="justify"> <p>A documenta&ccedil;&atilde;o em que a coordena&ccedil;&atilde;o de Combate a Tortura se baseia para pedir o afastamento do Coronel Prado &eacute; den&uacute;ncia formulada h&aacute; 11 anos pelo ent&atilde;o procurador de Justi&ccedil;a do Estado, Antonio de P&aacute;dua Ferreira Linhares, onde Prado teria torturado, junto com outros policias, um empres&aacute;rio da regi&atilde;o. Na &eacute;poca, o coronel Prado ocupava o cargo de Delegado do 10 Distrito Policial de Picos.</p> <p>Em outra den&uacute;ncia, de abril de 2001, formulada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado, atrav&eacute;s do Promotor El&oacute;i Pereira de Sousa J&uacute;nior, o ent&atilde;o Major Prado, que ocupava na &eacute;poca o cargo de Comandante do 4&deg; Batalh&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar de Picos foi acusado de permitir a tortura de um preso para que este confessasse as acusa&ccedil;&otilde;es que lhes estavam sendo feitas.</p> </div> <div align="justify"> <p>A Coordena&ccedil;&atilde;o de Combate a Tortura cita ainda reportagens de jornais sobre um assalto ocorrido a agencia do Banco do Brasil em Simpl&iacute;cio Mendes, onde a opera&ccedil;&atilde;o de busca aos assaltantes, comandada por Prado resultou na morte de seis ladr&otilde;es.</p> <p>O documento encaminhado a Wellington Dias traz argumentos como a condena&ccedil;&atilde;o internacional a pr&aacute;tica de tortura em todo o mundo e diz que &quot;o combate e a preven&ccedil;&atilde;o da tortura dependem de compromissos das autoridades p&uacute;blicas para a ado&ccedil;&atilde;o de medidas articuladas&quot;. &Eacute; citado ainda relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas em que recomenda o afastamento de todas as pessoas envolvidas em denuncias de pr&aacute;tica de tortura e a suspens&atilde;o de suas atribui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas. O of&iacute;cio lembra ainda que o governo do Piau&iacute; assinou ades&atilde;o ao Plano de A&ccedil;&otilde;es Integradas para Preven&ccedil;&atilde;o e Combate &agrave; Tortura no Brasil.</p> </div> <div align="justify">Di&aacute;rio do Povo</div>
carlos
22/12/2008 -16:55:

É deixar agente indgnado, como o ministério público ainda relembra e lamenta a morte de maginais a tando tempo atrás, mas o impressionante é que eles não relembram dos dois policiais que perderam a vida naquele assalto, nem do grande número de cidadãos que foram mortos, torturados, estuprados e humilhados por bandidos, isso eles não lembram.

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