Social
PRECARIEDADE
Falta de funcionário atrapalha entrega de medicamentos em Farmácia Excepcional
Apenas um funcionário para receber e entregar os medicamentos resolveria a situação.
Jesika Mayara - 05/08/2013

A Farmácia de Medicamento Excepcional que funciona no Centro de Reabilitação do Hospital Justino Luz está com seus trabalhos comprometidos por a falta de um funcionário que faça a entrega dos medicamentos, que são de uso controlado.

Até o mês de junho existia um funcionário que era cedido pelo HRJL que foi remanejado para o hospital e prejudicou os pacientes que esperam por os medicamentos. Com a saída do mesmo o atendimento se restringiu a dois dias na semana (segunda e quarta) o que causa filas e tumulto, pois apenas 25 pessoas são atendidas por dia.

“A demanda é muito grande e precisamos de um funcionário para que o atendimento se normalize, pois a falta desse medicamento vai prejudicar completamente o tratamento desses pacientes.” Afirma a farmacêutica/bioquímica responsável pela farmácia Francimara de Deus.

A farmacêutica afirma ainda, que desde que assumiu o cargo em 2009, tem um carinho imenso por a função mais reconhece que se sente mal em ver tantas pessoas voltando sem poder ser atendidas ou o não envio de medicamentos por falta de um funcionário que realize a distribuição.

A drogaria atende mais de 500 pacientes crônicos que vem de toda a região para receber seus medicamentos que são de uso continuo, pois na maioria das vezes são de valor muito elevado. “Distribuídos aqui medicamentos de alto custo para doenças crônicas e raras de R$ 500, 600 e ate 7 mil reais, por exemplo,  que chegam com um mês de atraso na maioria das vezes.” Explica Francimara.

José Edilson veio de Betânia do Piauí que fica a 202km distante de Picos e  chegou a farmácia as 06h00 para receber o medicamento do seu filho de 11 anos que tem problemas crônicos e voltou sem receber o remédio.

“No meu caso os problemas começam do transporte e o triste é chegar aqui e não ser atendido por a falta de um funcionário. Gostaria de saber das autoridades competentes quando será resolvido esse problema? Estamos solicitando um direito nosso. Muitas vezes o medicamento vem e não é entregue por não ter quem entregar e esse mês é mais serio ainda nem veio.” Desabafa José Edilson.

“A assistência farmacêutica que eu deveria dar para os pacientes eu não dou porque eu estou fazendo este outro trabalho, estou fazendo a dispensação do medicamento, isso para que eles não fiquem sem receber. Como é muita gente, a assistência farmacêutica fica comprometida, porque ou eu entrego o medicamento ou eu oriento. Então, tá faltando funcionário já cheguei ate a varrer a sala." Desabafa a Francimara de Deus.

O diretor do HJRL, José Airton foi procurado, mas não se encontrava na unidade.

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