<div align="justify">
<p>Ainda não comprou seu ingresso para assistir o show da canadense Alanis Nadine Morissette que estará pela primeira vez no Piauí, dia 28 de janeiro no Atlantic City? Quero ir ao show, porque certamente será algo inesquecível? Pois bem, o líder da banda de rock picoense Dândi uma das mais conceituadas do circuito regional, Derico, dá dicas e argumenta porque você não pode perder.</p>
<p>“Há tempos que não assisto a um show internacional, mas me recordo plenamente de cada momento dos que tive oportunidade de ver. Para quem for participar pela primeira vez, leva um susto: a produção esmerada e o profissionalismo, não só do artista, mas de toda a equipe, estão muito além dos nossos espetáculos. Certo que hoje já temos boas produções no Brasil, mas em termos de shows de rock a distância ainda é substancial. No caso do show de Alanis Morissette em Teresina, soma ainda o ineditismo de um evento dessa magnitude na nossa capital. A oportunidade é única para todos que gostam de boa música - independente de ser rock ou não -, mas para quem gosta de rock é imperdível”, diz Derico.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Ele que já tem na bagagem shows de Frank Sinatra e Nivarna, explica que os shows internacionais geralmente são compactos, profissionais e instigados, atingindo essas premissas básicas e aparentemente simples, dando o recado aos fãs.</p>
<p>“Duas ocasiões me marcaram profundamente: ao entrar no Maracanã, no show de Frank Sinatra, senti uma emoção tão forte, só com o visual e o clima fraterno que envolvia mais de 200 mil pessoas ali sentadas, que tive de me segurar para não chorar; e quando João Gordo, numa penumbra profunda no palco só com um facho de luz do canhão no seu rosto, anunciou a entrada do Nirvana, e nesse momento as luzes se acenderam e a banda desceu a lenha no seu rock visceral, fazendo o Morumbi tremer como se fosse um terremoto. E nesse momento uma garota ao meu lado caiu em prantos e dessa forma permaneceu até metade do show, porque não conseguia conter a emoção. Espero que no show de Teresina essa cena seja corriqueira”, disse.</p>
</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify"><strong> </strong></div>
<div align="justify">
<p><strong>ALANIS MORISSETTE</strong></p>
<p>Uma dúzia de anos após a incrível estréia de Jagged Little Pill, um álbum que ganhou quatro prêmios Grammy e conquistou uma dedicada legião de fãs ao redor do mundo, Alanis Morissette continua não apenas uma eterna artista popular, mas alguém cujo sucesso se sustenta em um compromisso com a autenticidade e, em igual extensão, vulnerabilidade. Ambas qualidades a permitiram elevar-se a um novo patamar com seu novo álbum, Flavors of Entanglement, a ser lançado em 2008 pela Warner Music.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Servindo de seu mais novo guia, está o produtor britânico de eletrônica, Guy Sigsworth (Björk, Imogen Heap), que co-escreveu e produziu o álbum com Morissette. Aproximadamente duas dúzias de músicas nasceram das sessões de criação em Londres e Los Angeles, doze escolhidas foram trabalhadas para o repertório final de Flavors of Entanglement. Ao seguir esse processo familiar – a criação de músicas como amostras de sua vida – Morissette encontrou um apoio catártico durante uma grande transição em sua vida. “Normalmente escrevo como retrospectiva, mas dessa vez, tudo foi escrito em tempo real”, ela conta. “Este disco me ajudou em alguns momentos de fragilidade. Cada música foi como um bote salva-vidas”.</p>
<p>Sua afinidade com o ecletismo, tanto musical, como espiritual, trouxe novos sons e estilos em seu mais novo trabalho, seu primeiro álbum inédito de estúdio em quatro anos. Percussão oriental e combinação de cordas com nuances eletrônicas na faixa de abertura, “Citizen of the Planet”, uma narrativa poética de sua história de vida e perspectiva transnacional. A visão yin/yang de Alanis do ser microcósmico sendo evidenciada no mundo macrocósmico se estende ao primeiro single “Underneath”, que reflete a frase de Mahatma Gandhi: “Você tem que ser a mudança que quer ver no mundo”.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Enquanto desconstrói o comportamento humano na barulhenta “Versions of Violence”, Alanis oferece um lado mais pessoal de estar no lado recebedor do comportamento louco com músicas como a pesada “Straitjacket”, o emocionante e lindo lamento de amor perdido “Torch”, a clara declaração de “Moratorium”, o hipnótico fluxo e refluxo de “Tapes” e a gratidão na absorvente “In Praise of the Vulnerable Man”. Morissette explora a natureza cíclica de aprender em faixas como o rock reflexivo de “Not As We” e a liberdade eufórica de “Giggling Again for No Good Reason”, antes de finalizar com “Incomplete”.</p>
<p>“Não existe outro artista, homem ou mulher, que possa levá-lo ao tipo de jornada emocional que Alanis consegue”, diz Sigsworth. “Ela tem esse enorme, supersólido, planetário, alcance emocional. Ela segue todo o caminho – 10 na escala Richter – e ficamos no epicentro com ela, enquanto canta mundos inteiros da existência. Ela consegue ser intensa e hostil, histérica e desoladamente machucada, brilhantemente nostálgica, sensual, leve e opondo-se a si própria, tudo em um mesmo álbum”.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Nascida e criada em Ottawa, Canadá, e na Alemanha, Alanis Morissette tocou piano, compôs músicas e descobriu um amor pelas palavras e pela dança desde cedo. Aos dez anos ela entrou para o elenco de “You Can’t Do That On Television”, um programa infantil de TV muito popular. Usou uma parte do dinheiro que ganhou no programa para começar uma gravadora com um amigo e financiaram um single independente chamado “Fate Stay With Me”. Quando passou seu tempo no programa, Alanis assinou um contrato de edição e, logo um contrato de gravação, com a MCA Canadá, lançando o álbum Alanis em 1991, com o qual ganhou o prêmio Juno Award, do Canadá, de Artista mais Promissora. Seu disco seguinte, Now Is The Time, foi lançado no ano seguinte.</p>
<p>Foi em 1994, quando foi para os EUA e começou a trabalhar com o produtor Glen Ballard que Alanis encontrou sua própria voz como cantora e compositora. “Eu tinha 19 anos quando senti pela primeira vez que compor era uma experiência canalizada. Havia muito que fazer no ponto em que eu estava na época, tendo encontrado Glen, mudado do Canadá e me livrando de qualquer noção pré-concebida de como as músicas ‘deveriam’ ser escritas. Foi o começo de uma nova forma de compor tudo junto”, ela explica.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>O resultado dessa parceria foi Jagged Little Pill (Maverick Records), uma seleção emocionalmente crua de músicas que apresentou Alanis Morissette ao planeta e que vendeu mais de 30 milhões de cópias no mundo todo. Com singles de grande sucesso como “You Oughta Know”, “Head Over Feat”, “Hand in My Pocket” e “Ironic”, ele se tornou o álbum de estréia mais vendido de uma artista mulher, nos EUA, e o álbum de maior venda no mundo. Indicado a seis prêmios Grammy, incluindo os de Artista Revelação e de Música do Ano (“You Oughta Know”), Jagged Little Pill ganhou quatro troféus: Álbum do Ano, Melhor Álbum de Rock, Melhor Música de Rock e Melhor Performance Vocal de Rock Feminino (“You Oughta Know”). Em 1997, um quinto Grammy – de Melhor Versão Longa de Vídeo Musical – foi concedido a Alanis, por Jagged Little Pill Live.</p>
<p>Seu álbum seguinte, Supposed Former Infatuation Junkie, estreou em na parada Billboard 200, estabelecendo recorde de vendas na primeira semana de quase 470.000 cópias. Morissette conquistou mais dois Grammys: Melhor Música de Rock e Melhor Performance Vocal de Rock Feminina, pela balada rock “Uninvited”, que ficou em na parada Top 40 Mainstream da revista Billboard. O single “Thank U”, indicado ao Grammy, também chegou a parada Adult Top 40 e Top 40 Mainstream, da revista. A série acústica da MTV, “Unplugged” se rendeu ao Alanis Unplugged em 1999.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Ao longo da primeira metade da nova década, Alanis Morissette continuou mostrando que era uma artista com algo a dizer e que o faria com seu próprio e distinto jeito. Em 2002 Under Rug Swept estreou na parada Billboard 200, seu single “Hands Clean”, chegou ao terceiro lugar do Adult Top 40. Dois anos mais tarde, veio So-Called Chaos, cujo single “Everything” tornou-se um alicerce do Adult Top 40 e “Eight Easy Steps” se transformou em um sucesso de pistas, com a versão mixada. Alanis Morissette comemorou seus dez anos de carreira em 2005 com o impressionante álbum Jagged Little Pill Accoustic. Em novembro daquele ano, The Collection, uma antologia de melhores momentos, reuniu 17 faixas entre as favoritas de álbuns anteriores, assim como uma versão elogiada de “Crazy”, do Seal (uma visão interessante uma vez que ela foi originalmente co-escrita e produzida por seu, então, futuro parceiro em Flavors of Entanglement, Guy Sigsworth).</p>
<p>Alcançando o sucesso como uma artista de estúdio e de palco, Alanis Morissette emprestou seus talentos a outros álbuns e espaços. Ela é a vocalista convidada na versão de Ringo Starr para “Draft Away”, em seu álbum Vertical Man, em “Don’t Drink the Water” e “Spoon”, no álbum Before These Crowded Streets, de Dave Matthews Band, e em outros CDs. Ela compôs “Still” para a trilha sonora do controverso filme Dogma e, após insistentes convites do diretor Kevin Smith, concordou em atuar no papel de Deus.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Mais recentemente, Morissette apareceu na cinebiografia de Cole Porter De-Lovely e apresentou a clássica “Let’s do It (Let’s Fall in Love)”, além da música “Wünderkind”, para a trilha sonora de Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa (pela qual foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original). Suas músicas também têm freqüentado filmes como Cidade dos Anjos (que lhe valeu Grammys de Melhor Música de Rock e Melhor Performance Vocal de Rock Feminina), Jay and Silent Bob Strike Back, O Balconista II, Separados Pelo Casamento e O Diabo Veste Prada; na tela, seus outros trabalhos de atuação incluem papéis nas séries da HBO “Sex and the City” e “Curb Your Enthusiasm”, além de uma participação de três episódios da série da FX, “Nip/Tuck”. No palco, Morissette estrelou Monólogos da Vagina e na peça off-Broadway, The Exonerated, como o condenado à morte Sunny Jacobs. Recentemente ela completou seu primeiro papel principal no cinema como “Sylvia”, na adaptação do romance Radio Free Albemuth, de Philip K Dick.</p>
<p>E claro, ela fez uma das performances mais memoráveis de sua carreira com a descontrolada paródia do hit “My Humps”, de Black Eyed Peas. Segundo a Entertainment Weekly, a sensação do YouTube, que foi vista mais de 12 milhões de vezes até hoje, foi um dos vídeos mais vistos em 2007, parabenizando Alanis por “revisitar a questão da idade, What you gonna do with all that ass, all that ass inside them jeans? (‘O que você vai fazer com toda essa bunda, toda essa bunda dentro do jeans?’)”.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Em meio a um trabalho intensivo de caridade, Morissette, em especial encontra tempo para apoiar causas e organizações ambientais, como a Reverb, uma organização sem fins lucrativos que ajuda músicos e fãs de música a buscar sustentabilidade ambiental através de iniciativas de carbono-neutro. Alanis Morissette foi uma das primeiras artistas a ter seu material gráfico de CD e DVD feito em papel reciclado. Inicialmente ela pagou de seu próprio bolso, mas atualmente, esse passou a ser o papel usado pela indústria. Suas paixões incluem também questões femininas e direitos artísticos, sobre o que ela tem escrito diversos artigos, assim como tem falado em congressos.</p>
<p>Uma dúzia de anos depois que o mundo foi impactado pela primeira vez por Alanis Morissette, uma artista mais madura se mantém comprometida com seu caminho criativo e um forte desejo de ajudar outros em seus caminhos. “Vivo para CICATRIZAR rupturas e ligar aspectos da vida humanos e divinos, e espero que compartilhando minhas próprias experiências, eu possa ajudar pessoas em suas jornadas pessoais, onde quer que estejam”, ela explica. “Senão, eu deveria apenas cantar no chuveiro e fazer jardinagem”.</p>
</div>
<div align="justify"> </div>