Maria Nonata fez a denuncia e comprovou o que disse a partir de imagens feitas antes da reforma e em 2009
<div align="justify">De acordo com Maria Nonata do Espírito Santo, diretora titular da Unidade Escolar José de Deus Barros, localizada no bairro Exposição, no ano de 2006 a quantia de 110 mil reais foram destinadas para reforma da escola, pois a mesma estava correndo risco de desabamento, no entanto, menos de dois anos depois as mesmas rachaduras que comprometiam as paredes e o chão voltaram a aparecer na estrutura do prédio, o muro continua demolido e os entulhos da obra nunca foram retirados.</div>
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<div align="justify">Maria Nonata informou ainda que os R$110 mil saíram diretamente dos cofres públicos do Governo do Estado, a partir da Secretaria de Educação e Cultura- SEDUC para a conta da construtora, e até esta data nunca apareceu ninguém da Secretaria para receber a obra, averiguar o que foi feito e muito menos reinaugurar a escola.</div>
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<div align="justify">A verba para a reforma da escola só saiu depois que a direção documentou a situação do prédio e entregou nas mãos do Governador Wellington Dias, assim como da Defesa Civil que por medidas de segurança interditou o local até que fosse reformado, nessa época as aulas passaram a acontecer em um galpão no Parque de Exposição, “As salas foram dividas com madeirite, trabalhávamos sem recreio e em condições precárias e o rendimento do ano letivo foi inferior a 50%”, afirmou a diretora.</div>
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<div align="justify">A obra que era pra ser entregue no prazo de 3 meses, só foi concluída dentro de um ano, e com a pressão da direção e dos professores que foram para dentro do prédio dar início ao processo de matriculas ainda com a presença dos pedreiros. “A planilha da obra estipulava quantia até para retirada dos entulhos, e até hoje eles estão lá, nossas zeladoras foram obrigadas a fazer a limpeza da construção, já que a construtora deixou tudo sujo”, acrescentou.</div>
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<div align="justify">Maria Nonata fez a denuncia e comprovou o que disse a partir de imagens feitas antes da reforma e em 2009, onde rachaduras comprometedoras aparecem nos mesmos locais. A direção da escola vai oficializar a denuncia junto ao Governo do Estado entregando as provas e um ofício ao Secretário de Educação que se encontra hoje na cidade de Picos.</div>
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<div align="justify">Durante entrevista, a diretora não deixou de reconhecer que ao ser entregue a escola estava aparentemente nova, que quadros de qualidade foram colocados, assim como portas e janelas, e foi construída uma rampa de acessibilidade a deficientes. No entanto, tem receio de colocar a vida de mais de 500 alunos em risco, já que as mesmas deficiências de quando o prédio foi interditado voltaram a aparecer em menos de dois anos.</div>