Geral
PESQUISA
Mais de 80% dos infratores são usuários de drogas no Piauí
Mais de 80% dos adolescentes em conflito com a lei no Piauí são usuários de droga. Além disto, metade destes adolescentes está fora da escola e vive somente com a mãe
Juliana Nogueira - 07/02/2009

<div align="justify"> <p>Mais de 80% dos adolescentes em conflito com a lei no Piau&iacute; s&atilde;o usu&aacute;rios de droga. Al&eacute;m disto, metade destes adolescentes est&aacute; fora da escola e vive somente com a m&atilde;e, que n&atilde;o possui emprego formal. Este perfil foi tra&ccedil;ado com base na situa&ccedil;&atilde;o de 296 adolescentes - de 13 a 21 anos - que passaram pelas unidades de atendimento socioeducativas at&eacute; maio de 2008. A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Assist&ecirc;ncia Social e Cidadania - Sasc. &quot;O que mais nos chamou aten&ccedil;&atilde;o foi o alto &iacute;ndice de usu&aacute;rios de drogas, o que nos leva a crer que a droga &eacute; a principal porta para a criminalidade&quot;, disse a assistente social e uma das pesquisadoras do trabalho, Marlene Aquino.</p> <p>Ela afirma que a partir deste perfil ser&aacute; poss&iacute;vel implantar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas mais focadas no problema. &quot;Sempre trabalhamos com isto, mas n&atilde;o havia dados concretos&quot;, disse. A assistente social e pesquisadora do trabalho, Walderlene Moura, diz que ao contr&aacute;rio do que a sociedade acredita, o homic&iacute;dio n&atilde;o &eacute; o principal ato infracional cometido pelo adolescente. &quot;O ato mais comum &eacute; o roubo. Muitos roubam para manter o v&iacute;cio. Al&eacute;m disto, em 79% dos casos era a primeira vez que o adolescente havia praticado um ato infracional. Ent&atilde;o, n&atilde;o d&aacute; para sustentar a id&eacute;ia de que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel recuper&aacute;-los&quot;, disse.</p> </div> <div align="justify">A maior parte dos jovens em conflito com a lei &eacute; das zonas Norte e Sul de Teresina. &quot;Os adolescentes que n&atilde;o abandonaram a escola cursavam uma s&eacute;rie do Ensino Fundamental e estavam muito atrasados em rela&ccedil;&atilde;o aos alunos da mesma idade&quot;, destacou Marlene. Ela ressalta que a partir de agora est&aacute; sendo feito um trabalho em parceria com outros &oacute;rg&atilde;os, no intuito de ressocializar estes jovens. &quot;Temos que trabalhar em rede. Cada secretaria deve buscar a pol&iacute;tica p&uacute;blica que deve ser implantada em cada &aacute;rea. Atrav&eacute;s destas parcerias, j&aacute; conseguimos inserir mais de 50 jovens no mercado de trabalho&quot;, disse ao Diario do Povo.</div> <div>&nbsp;</div>
Facebook
Publicidade