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EXAME
Revista diz que Cepisa é a pior do Brasil
A Cepisa coleciona indicadores de qualidade do serviço que estão entre os mais baixos do Brasil. Os consumidores piauienses ficaram 36 horas sem energia em 2007
Portal O Povo - 11/02/2009

<div align="justify"> <p><font size="2">Em mat&eacute;ria de duas p&aacute;ginas, a revista &quot;Exame&quot; traz na edi&ccedil;&atilde;o 936 ANO 43 uma an&aacute;lise sobre a situa&ccedil;&atilde;o da Cepisa e de outras Companhias energ&eacute;ticas. Segundo a publica&ccedil;&atilde;o &quot;A estatal do Piau&iacute; &eacute; a pior empresa de distribui&ccedil;&atilde;o de energia no pa&iacute;s.&quot; A revista faz compara&ccedil;&otilde;es entre a Companhia Piauiense e a Cemar, concession&aacute;ria privada do Maranh&atilde;o e que j&aacute; foi uma das piores, mas que melhorou de condi&ccedil;&otilde;es.<br /> A reportagem &eacute; assinada por Fabiane Stefano e sugere, no t&iacute;tulo: &quot;Que tal copiar o vizinho?&quot; A energ&eacute;tica maranhense foi privatizada em 2000 e est&aacute; entre as cinco melhores concession&aacute;rias do pa&iacute;s, de acordo com ranking da associa&ccedil;&atilde;o brasileira das distribuidoras de energia. A outra continua estatal e acumula preju&iacute;zo bilion&aacute;rio.</font></p> <p><font size="2">&quot;Os consumidores piauien-ses ficaram 36 horas sem energia em 2007 - a m&eacute;dia brasileira &eacute; 16 horas anuais. Em Teresina, quando chove &eacute; grande o risco de a popula&ccedil;&atilde;o permanecer muitas horas &agrave;s escuras&quot;, diz a mat&eacute;ria, acrescentando: &quot;Muitas prestadoras de servi&ccedil;os de manuten&ccedil;&atilde;o contratadas pela Cepisa quebraram no decorrer dos anos por falta de pagamento.&quot;</font></p> <p><font size="2">A mat&eacute;ria convida o leitor a considerar duas empresas que atuam em estados vizinhos, de condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas similares - ambos entre os mais pobres do Brasil -, e que t&ecirc;m a sede em capitais localizadas a menos de 500 quil&ocirc;metros uma da outra. E acrescenta: &quot;&Eacute; o caso da Cemar, companhia de distribui&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica do Ma-ranh&atilde;o, e da Cepisa, concession&aacute;ria do mesmo servi&ccedil;o no Piau&iacute;. Embora pr&oacute;ximas na geografia e com mercados semelhantes, dificilmente haver&aacute; duas empresas mais distantes no que diz respeito aos desempenhos econ&ocirc;mico-financeiro e operacional.&quot;</font></p> <p><font size="2">&quot;A Cepisa faz parte de um grupo de seis concession&aacute;rias estaduais que n&atilde;o foram priva-tizadas e acabaram abrigadas sob o guarda-chuva da Eletrobr&aacute;s, empresa federal respons&aacute;vel por 40% da gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica do pa&iacute;s&quot;, diz a reportagem. </font></p> <p><font size="2">Enquanto a Cemar sofria um choque de gest&atilde;o que a levou da 27a posi&ccedil;&atilde;o no ranking em 2002 para um honroso quarto lugar no ano passado, a Cepisa mantinha-se como lanterninha entre as 28 maiores concession&aacute;rias do pa&iacute;s em quatro dos &uacute;ltimos cinco anos, tamb&eacute;m em raz&atilde;o de sua gest&atilde;o - ou, provavelmente, por falta dela. </font></p> <p><font size="2">A Cepisa coleciona indicadores de qualidade do servi&ccedil;o que est&atilde;o entre os mais baixos do Brasil. Os consumidores piauienses ficaram 36 horas sem energia em 2007 - a m&eacute;dia brasileira &eacute; 16 horas anuais. Em Teresina, quando chove &eacute; grande o risco de a popula&ccedil;&atilde;o permanecer muitas horas &agrave;s escuras. O problema est&aacute; na capacidade de a distribuidora resolver o apag&atilde;o quando, por exemplo, um raio derruba a rede el&eacute;trica. Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, a CPFL, distribuidora que atua no interior de S&atilde;o Paulo e &eacute; considerada a melhor do pa&iacute;s, teve o fornecimento interrompido por pouco mais de 5 horas em 2007. Di&aacute;rio do Povo</font></p> </div>
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