O ideal, segundo a farmacêutica, é que pelo menos as recomendações contidas nos versos dos medicamentos sejam levadas em consideração.
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<p>Com a proximidade do carnaval a venda de remédios que amenizam os efeitos da ressaca aumenta em até 50%. Tais medicamentos são facilmente encontrados nas prateleiras das farmácias e não é exigida receita médica na compra. A farmacêutica Maria de Nazaré Barroso afirma que os foliões costumam montar um "kit" para o carnaval, onde não podem faltar os antiácidos, os analgésicos e os hepatoprote-tores. "Geralmente a opinião do farmacêutico só é solicitada após a ingestão de álcool e os remédios apenas irão amenizar os efeitos da ressaca", disse.</p>
<p>O ideal, segundo a farmacêutica, é que pelo menos as recomendações contidas nos versos dos medicamentos sejam levadas em consideração. Quem acredita que exagerar na dose de medicamentos acabará rapidamente com a ressaca está enganado, além disto, o uso indiscriminado destes remédios pode prejudicar o sistema gástrico. Maria de Na-zaré destacou ainda que os remédios para evitar a ressaca, que são ingeridos antes da bebedeira, não têm eficácia.</p>
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<p>"Quem ingerir muito álcool não deve recorrer a estes medicamentos e sim procurar um hospital, onde poderá receber doses de glicose", disse. Apesar da variedade de medicamentos, a ressaca só será "curada" quando o corpo expelir totalmente o álcool do organismo.</p>
<p>O certo é que a palavra de ordem para quem vai ingerir bebidas alcoólicas durante o carnaval é cautela. Quando chega ao organismo, o álcool estimula a produção de algumas substâncias que geram desconforto no dia seguinte. Se a ressaca não pôde ser evitada, o ideal é que a pessoa consuma bastante água - para reposição dos líquidos - e prefira uma alimentação mais leve.</p>
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<p>Algumas dicas ainda são válidas para quem pretende beber e não ter a ressaca do dia seguinte. A primeira delas é não esquecer a alimentação e nem o consumo de outros líquidos, principalmente de água. Além disto, cada organismo tem seu limite e é necessário conhecê-lo para evitar o consumo excessivo de álcool.</p>
<p>O consumo excessivo de álcool ainda pode gerar uma série de doenças no fígado, a exemplo da hepatite alcoólica, cujos sintomas se assemelham aos da ressaca. As características mais comuns da ressaca são dor de cabeça, náusea, sensibilidade à luz e ao barulho, letargia, disforia (mudança transitória e repentina do estado de ânimo) e sede. Hipoglicemia, desidratação, intoxicação por acetaldeído (produto metabólico do álcool) e deficiência de vitamina B12 são teoricamente os causadores dos sintomas da ressaca.</p>
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