Saúde
SAÚDE
Picos já tem 87 casos de sífilis notificados
O número já é maior que os registros de 2015
Jéssica Cavalcante - 30/11/2016
Foto: Jéssica Calvante
Coordenadora do CTA, Hoseane Vieira

Nesta manhã de quarta-feira, (30), a Coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento de Picos, Hoseane Vieira, falou sobre o aumento dos casos de Sífilis no município.  Relatando as ações realizadas pelo CTA, para acompanhar e informar a população sobre a doença.

Em entrevista, a coordenadora ressalta que o aumento no número dos casos de sífilis, não é apenas uma exceção do município de Picos, isso está acontecendo a nível mundial, a Organização Mundial da Saúde, já está considerando esse aumento como uma epidemia.  Por isso, que o diagnostico precoce é bastante importante para outros casos sejam evitados através do tratamento.

“Nós já tivemos uma grande melhora porque hoje a maioria dos médicos está colocando os exames realizados aqui no CTA, como exames de rotina. Por isso, nosso público tem aumentado bastante, antes era voltado mais para gestantes e mulheres, hoje temos muitos homens que estão vindo a procura do serviço, então a gente está frisando bastante  para o  público a realização desses exames,  orientamos quanto a doença e quanto a importância do uso do preservativo”, enfatiza Hoseane.

A principal causa do aumento dos casos se dá através do ato sexual sem o uso do preservativo com a pessoa infectada, geneticamente da mãe para o filho durante a gravidez e  pelo contato com sangue contaminado. O primeiro sintoma da sífilis é uma ferida que não sangra e não dói na região íntima que surge após o contato íntimo com uma pessoa contaminada com a doença. 

 “A sífilis é uma doença muitas vezes silenciosa, muitas pessoas nem sabem que tem sífilis, e o que acontece? continua tendo relacionamento com vários parceiros e à medida que o tempo vai passando, vai infectando outras pessoas, por isso, o número está crescendo,” relata a coordenadora.

Em Picos, Já foram notificados 87 casos, um aumentou considerado comparado ao ano passado que durante todo o ano, apenas 78 casos foram notificados.  Dentre os 87 casos, estão casos novos e casos antigos, porque a doença quando não é tratada tem a reincidência, mesmo assim é considerado alto com relação ao ano passado.  No momento não existe uma campanha específica, nosso trabalho é contínuo.   

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