Polícia
CAUSAS NATURAIS
Registrada segunda morte do ano na Penitenciária José de Deus Barros
Diretor disse que detento morreu de causas naturais
Da Redação - 11/12/2017
Foto/ Arquivo
Um detento já havia sido assassinado em março

O detento, Carlos Barbosa de Sousa, de 34 anos, encontrado morto em uma cela da Penitenciária José de Deus Barros, na madrugada desta segunda-feira (11), morreu de causas naturais. Segundo o diretor da unidade prisional, Sinval Hipólito, a perícia da polícia civil esteve no local e atestou que o preso sofreu uma convulsão que o levou a óbito.

“A perita detectou que ele poderia ter mordido a língua e veio a óbito. A perita constatou que ele teria sofrido uma convulsão e aí veio a óbito”, relatou Sinval Hipólito em entrevista a rádio Cidade Modelo FM, acrescentando que outros dois detentos que estavam na cela disseram não ter ouvido nada.

“Não houve grito, não houve movimento, nenhum dos dois detentos não viu nada. Hoje de manhã que foram acorda-lo e ele já estava sem vida”, prosseguiu o Diretor.

Ele também informou que no último sábado (09), Carlos Barbosa chegou a ser levado ao Hospital Regional Justino Luz após sofrer uma crise convulsiva. Depois de ser medicado e internado o detento recebeu alta médica no final da tarde e voltou para penitenciária.

“Segundo tem o documento que comprova que ele distúrbios mental, assim aparentemente. Nós não temos documentações que comprovem que ele tenha”, pontou Sinval Hipólito. Carlos Barbosa era natural de Novo Oriente e estava preso acusado de homicídio na Comarca de Valença do Piauí.

Essa foi a segunda morte registrada na Penitenciária José de Deus Barros em 2017. Na madrugada do último dia 07 março o detento, Reinaldo Lopes de Moura, de 32 anos, foi encontrado pendurado com pano enrolado ao pescoço, aparentando suicídio por enforcamento.

Contudo, a perícia e uma investigação da polícia civil descobriram que Reinado Lopes foi assassinado pelos colegas de celas. Na época os policiais disseram que ele foi morto por engano, haja vista que os detentos que o mataram acreditavam que Reinaldo estava preso acusado de estuprar a própria mãe, quando na verdade cumpria pena pelo crime de extorsão.

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