Política
PREJUÍZO PARA POPULAÇÃO
Vereadores adiam votação do Projeto de Lei que reduzirá o valor da cobrança da Taxa de Iluminação Pública
Sessão ordinária, em que a matéria seria apreciada, foi adiada porque a maioria dos parlamentares picoenses viajou no período carnavalesco
João Paulo - 15/02/2018
Foto/ Arquivo
Alguns consumidores devem receber a conta de fevereiro ainda com a COSIP com o reajuste de mais de 100%

A sociedade picoense foi surpreendida no início da tarde desta quinta-feira (15), com a notícia de que a Câmara não realizaria nessa data a “primeira sessão ordinária de fato do ano”, já que a da semana passada foi dedicada exclusivamente a leitura da Mensagem do Executivo feita prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT).

A surpresa se deve ao fato de que na reunião semanal de hoje os parlamentares começariam os debates em torno da aprovação do novo Projeto de Lei que trata sobre a redução do famigerado aumento de mais de 100% na cobrança da COSIP (Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública), aprovado por unanimidade pelo próprio Poder Legislativo no início de dezembro do ano passado.

A motivação oficial para que a sessão ordinária não fosse realizada também chamou a atenção da opinião pública: a maioria dos parlamentares da cidade de Picos ainda está viajando por conta do feriado do carnaval.

Vale lembrar que a adiamento da sessão, onde seria aprovado o projeto que reduz a Taxa de Iluminação Pública, ocorreu mesmo depois dos vereadores terem gozado quase dois meses de recesso ou férias (de 14 de dezembro de 2017 a 08 de fevereiro de 2018).

Com o cancelamento da reunião desta quinta-feira os Edis só voltarão a se reunir no Plenário da Câmara, para apreciação de Requerimentos e Projetos, no próximo dia 22 de fevereiro.

Desse modo, assim como já aconteceu em janeiro e dezembro, muitos consumidores, que até a próxima sessão já terão recebido a conta de energia do mês de fevereiro, deverão pagar a COSIP ainda com o aumento de mais de 100%.

A não realização da sessão ordinária de hoje também foi na contramão do que havia sido combinado entre o próprio Poder Legislativo, a Prefeitura, a Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Picos e a sociedade civil organizada, haja vista que o acordado era que um novo Projeto de Lei seria aprovado no início de fevereiro.

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