Foto/ Portal O Povo
Em 2017, nessa mesma época, já haviam sido registradas nove mortes

Mesmo com os constantes roubos de aparelhos de telefone celular, furtos de motocicletas e arrombamentos, registrados em Picos, os moradores da cidade tem algo a comemorar em termos de segurança pública. Nos sete primeiros meses deste ano o número de homicídios ocorridos no município caiu bastante em relação ao mesmo período do ano passado.

Até o fechamento desta matéria a 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil e o 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar,) haviam registrados apenas dois assassinatos em solo picoense neste ano de 2018. Isso representa uma média de um homicídio a cada três meses e meio.

Para se ter uma ideia do tamanho da queda no número crimes contra a vida, no ano passado nessa mesma época nove pessoas já haviam sido assassinadas em Picos. Agora com essa redução, os números apontam um recuo de 77,7% na quantidade de homicídios registrados no município em relação ao mesmo período de 2017.

O assassinato mais recente registrado em Picos aconteceu no dia 28 de maio, ou seja, há mais de quatro meses. Naquela ocasião um presidiário, beneficiado pelo indulto de Páscoa, foi morto a tiros logo que chegou na cidade para passar a data com os familiares.

Francisco José da Silva, de 60 anos, que era mais conhecido como "Biô" foi morto a tiros na Rua São Jorge, subida de acesso ao bairro Aerolândia, pela BR 316. O crime foi cometido por dois homens não identificados que estavam em uma motocicleta.

O outro homicídio ocorrido em Picos em 2018 aconteceu no longínquo dia 21 de fevereiro, quando o desempregado, Bartolomeu de Paula Barros, de 35 anos, foi morto a tiros. O assassinato aconteceu Praça Antenor Neiva, no bairro Bomba, em frente ao Hospital Regional Justino Luz.

Apesar dessa grande redução na quantidade de homicídios ocorridos em Picos, até o fechamento desta matéria nenhum dos envolvidos nas execuções de “Biô” e Bartolomeu haviam sido presos. As investigações estão a cargo da polícia civil.