Durante a Sessão Solene que abriu os trabalhos no Poder Legislativo, realizada nesta última sexta-feira (08), o presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores do município de Dom Expedito Lopes, vereador, De Assis (Progressista), cobrou da administração municipal o cumprimento de diversas ações que segundo ele estão falhas.
Assim como fizeram os estudantes e o vice-prefeito, Écio Flávio (PSB), o presidente da Casa exigiu que o prefeito, Valmir Barbosa (PDT), volte a oferecer o serviço de transporte escolar para os alunos que moram na zona rural e estudam na rede Estadual, na Unidade Escolar Dr. Antônio Carvalho, na sede do município, e os estudantes que fazem cursos superior e técnico na cidade de Picos.
De Assis também criticou o fato do gestor não ter publicado o resultado de uma sindicância onde eram apuradas supostas irregularidades cometidas na gestão da Secretaria Municipal de Assistência Social.
“Aqui em Dom Expedito Lopes estavam alugando liquidificador ao preço de R$ 20 reais a diária, freezers, cadeira, coisas que não existiam. É tanto que o secretário foi afastado e agora foi demitido. Mas o gestor fez essa sindicância e passou mão na cabeça, ele não deu um resultado final”, pontuou.
(Foto/ Piauí em Foco/ Presidente pediu o retorno da assistência médica no Buriti Grande)
Outro ponto da administração municipal questionado pelo presidente da Câmara foi o Teste Seletivo, que de acordo com o parlamentar foi realizado há um ano e mesmo assim muitos candidatos aprovados ainda não foram convocados.
“Todo dia tem uma conversa diferente. Ele diz que não pode chamar por isso, não pode chamar por aquilo. E agora ele convocou algumas pessoas deixando de fora seis, sete pessoas. Fez um teste seletivo com as vagas, a pessoa foi aprovada, não chamou e lá dentro tem alguém trabalhando no lugar daquela pessoa. Então ele tem que chamar porque a vaga é daquele que foi aprovado”, questionou.
O parlamentar criticou ainda o fato, de conforme o mesmo, a Prefeitura ter suspendido há pelo menos três meses, o atendimento médico que era realizado no Posto de Saúde da comunidade Buriti Grande.
“Não tem explicação. A Câmara já está tomando providências”, concluiu.