Polícia
FOI LIBERADO
Em depoimento, acusado de homicídio diz que matou o cunhado para defender a irmã
Como já havia passado o período de flagrante e a polícia civil não conseguiu elementos para fazer o pedido de prisão preventiva “Pica-Pau” foi liberado
Da Redação - 26/02/2019
Foto/ Arquivo
Acusado não tinha passagem pela polícia civil

O acusado de cometer o primeiro homicídio do ano de 2019 na cidade de Picos se apresentou e prestou depoimento na Central de Flagrantes da Polícia Civil na manhã desta terça-feira (26).

Acompanhado de um advogado, o desempregado, Jeferson Gomes de Sousa, que é mais conhecido como “Pica-Pau”, também entregou a suposta arma usada no crime, um revólver calibre 38, ao delegado, Agenor Júnior.

De acordo com a autoridade policial, em depoimento “Pica-Pau” informou que matou o próprio cunhado, Francisco Ronuelo da Silva, de 28 anos, que era mais conhecido como “Zanoinho”, devido a vítima ter ameaçado sua irmã de morte.

“Mencionou que a irmã dele, a Janaína, estava sendo agredida pelo Francisco Ronuelo, que veio a falecer em decorrência dos disparos de arma de fogo, bem como [contou] que ela estava na residência dele, Jeferson e da mãe dele Irismar, com o objetivo de se esconder da fúria do Francisco Ronuelo que compareceu a residência e continuou as discussões com a Janaína, com o Jeferson e mencionou que tinha como objetivo matar a Janaina” relatou o delegado Agenor Júnior.

Ele explicou que após o depoimento o acusado foi liberado devido ter passado e período de flagrante e por conta da polícia civil não ter conseguido elementos suficientes para representar, junto ao Poder Judiciário, com um pedido de prisão preventiva.

“Até o momento ele se encontra solto, vamos continuar a ouvir as testemunhas, que ainda necessitam, e concluir as investigações para encaminhar [o inquérito] ao Poder Judiciário”, colocou.

O delegado também informou que o revólver apresentado por “Pica-Pau” na delegacia passará por uma comparação balística para verificar se essa foi mesmo a arma de fogo usada no crime.

Agenor Júnior concluiu dizendo que o acusado do homicídio não possui passagem pela polícia civil.

“E o Francisco Ronuelo já tinha uma vasta ficha criminal”, concluiu.

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