Foto/ Portal O Povo

Representantes de vários segmentos da cultura da cidade de Picos participaram na manhã deste sábado (23), do II Fórum Municipal de Políticas Culturais.

A discussão realizada no Plenário Vereador Pedro Barbosa da Silva, na Câmara, reuniu militantes das artes cênicas, das artes plásticas, das danças, da literatura, da música e do teatro picoense.

Entre esses estavam membros da Alerpi (Academia de Letras da Região de Picoa), AMOA (Associação dos Amigos do Museu Ozildo Albano), PBC (Projeto Bar Cultural), Grupo Cultural Adimó (GCA) e da Associação dos Músicos Amadores e Profissionais de Picos e Macrorregião, além de outros.

O evento realizado pela Prefeitura de Picos, através da Secretaria Municipal de Cultural, também contou com as presenças dos vereadores Chaguinha (PTB) e Dalva Mocó (PTB).

Segundo o secretário de Cultura, Iata Anderson Rodrigues, o município já conta com um Conselho Municipal de Cultura que é constituído de forma paritária, sendo 14 membros do poder público e 14 da sociedade civil organizada.

“O II Fórum é para efetivamente aprovar o Plano Municipal de Cultura que é o que vai nos nortear pelos próximos dez anos, por isso da importância dos segmentos estarem aqui representados”, destacou o gestor da Cultura.

(Foto/ Portal O Povo/ Evento aconteceu no Plenário da Câmara)

Durante o II Fórum Municipal de Políticas Culturais, dentre outras coisas, foi proposta a criação de um fundo que captará recursos, junto a bilheteria de eventos realizados em Picos, e os mesmos serão direcionado para subsidiar obras e produções da cultura local.

A expectativa é que Plano Municipal de Cultura comece a funcionar de forma efetiva a partir do mês de maio com ações direcionadas para o apoio a produção cultural picoense.

“Vários amigos e profissionais da literatura já estão procurando oportunidade para lançar um livro e o Conselho vai ter que sentar e escolher dois, três por ano e autorizar a impressão desses [também] tem artistas locais que tem belas músicas e belos trabalhos que querem lançar no mercado, mas não tem condição e [com o Conselho] vão ser selecionados dois ou três a cada seis meses para ser lançado, então não dar pra eleger quais diretrizes serão priorizadas, no entanto temos que distribuir o recurso, dependendo do fluxo de eventos que aconteçam na cidade, para que todos os segmentos sejam agraciados”, explicou Iata.

A programação do II Fórum Municipal de Políticas Culturais contou com uma palestra, com o tema “Os avanços da cultura com o Plano Municipal de Políticas Culturais”, proferida pela supervisora Estadual de Cultura Viva, Gracivalda Albano