Polícia
ENVREDOU PELA CRIMINALIDADE
Militares amigos do Coronel Prado comentam a prisão do filho do ex-comandante da PM do Estado do Piauí
Hassan foi preso acusado de integrar uma quadrilha de assaltantes de bancos
Da Redação - 06/05/2019
Foto/ Reprodução
Hassan também é acusado de um homicídio no ano de 2013

Embora não fosse mais réu primário, haja visto que era acusado de um homicídio na cidade de Nazária no ano de 2013, pegou de surpresa a cidade de Picos, neste domingo (05), a notícia da prisão do filho do falecido Coronel Francisco Prado, Hassan Rufino Borges Prado Júnior,  acusado de participar de uma quadrilha que assaltou as agência da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil de Campo Maior no último dia 30 de abril.

Amigos do Coronel Prado, que integram o 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar), usaram as redes sociais para comentar a prisão do filho do ex-comandante do 4º BPM e ex-comandante da Polícia Militar do Estado do Piauí.

“É muita dor” [...] nós pagamos pelas as escolhas também estou muito triste”, lamentou Comandante do 4º BPM, Tenente-coronel, Edwaldo Viana, em um grupo de Whatsapp.

Amigo de longa data de Prado, o Relações Públicas do 4º Batalhão da Polícia Militar, Capitão Elias de Sousa, relatou que conviveu com Hassan e lamentou que ele tenha entrado no mundo do crime.

“Este menino que convivi muitos anos com ele e nosso saudoso Capitão Prado seu velho  pai, todos nós sabemos que seus familiares são pessoas boas de tradição  de nossa Picos, digo isto porque fico triste quando vejo o sofrimento de pessoas que tanto tem lutado pelas causas sociais como dona Olivia [Rufino, avó de Hassan] e todos seus familiares que sempre foram exemplo para todos nós picoenses”, pontuou o Capitão Elias, em uma grupo de WhatsApp voltado para a PM e jornalistas.

Em outro grupo na mesma rede social, ele também lembrou que o Coronel Prado nunca apoiou as atitudes erradas do filho e sempre o repreendia veementemente.

“Pois o próprio Coronel quando ele [Hassan] estava errado dava uns tapas nele isto sim lembro muito bem”, recordou.

Capitão Elias relembrou de um dos esforços feitos por Prado para poder acompanhar a vida do filho de mais de perto, embora fosse muito ocupado por conta do trabalho.

“Ele viu que precisava acompanhar o filho [e] fez um time de futebol para acompanhar a vida do filho”, disse.

Em entrevista ao site GP1 de Teresina o ex-comandante do 4º BPM, Tenente-coronel, Wagner Torres, que era muito amigo da família do Coronel Prado, falou que a entrada de Hassan no mundo do crime foi uma ironia do destino.

“O pai uma pessoa que eu sempre admirei, consideração grande, trabalhamos juntos no interior combatendo a criminalidade e de repente o filho está aí envolvido com quadrilhas de assaltantes de banco. E lamentável, fico triste”, pontuou Wagner Torres.

Evangélico e amigo da família, Wagner Torres informou que falará com os familiares de Prado e irá pessoalmente visitar Hassan na prisão, levando a palavra de Deus até ele.

“Cabe a nós agora só orar, pedir a Deus que dê sabedoria e discernimento a esse jovem. Infelizmente enveredou pelo caminho da criminalidade”, concluiu em entrevista ao GP1.

(Foto/ Reprodução Meio Norte/ Cinco acusados de participação no assalto foram presos)   

Além de Hassan, quatro acusados de participação nos assaltos as agência do Bradesco e do Banco do Brasil de Campo Maior foram presos. 

São eles: Dyego Harmando Cardoso Rocha, Emerson Souza Da Silva, Vinicius Pereira Da Silva Junior e Josenverton dos Santos Sousa.

Outros sete assaltantes morreram em confronto com a polícia na cidade de Cocal na tarde de ontem.

Os mortos foram identificados como Antônio de Paula França, Igor da Silva Lima, Ricardo dos Santos, de 40 anos, Weverson de Oliveira Marcal, de 31 anos, Jean Gustavo Silva, de 30 anos, Jefferson Araujo Marquete e Reyller Alves da Silva.

Um dos mortos, Antônio de Paula França, que era mais conhecido como "Paulo França" ou Paulinho, é natural do município de São João da Canabrava, na Região de Picos e já tinha diversas passagens pela polícia por assalto.

Os demais mortos são todos naturais do Estado de Minas Gerais.

(Foto/ Secretaria de Segurança Pública/ Policiais encontraram armas, munições e dinheiro com os criminosos)

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