Foto/ CCOM/ Roberto Oliveira

Com equipes reduzidas e em cumprimento às normas de segurança no combate à epidemia do Coronavírus, a prefeitura de Picos, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, está atendendo as urgências no que se refere ao abastecimento de água na zona rural do município.

De acordo com o secretário Aurino Guimarães, a troca de bombas sucsoras dos poços da zona rural é a principal atividade das equipes.

“Embora estejamos em período de chuvas, em algumas localidades, ocorreram a queima de muitas bombas de sucção. Então, as pessoas dessas localidades atingidas, necessitam de nosso atendimento e estamos fazendo em acordo com a urgência”, explica o gestor.

Aurino Guimarães alerta os usuários dessas localidades sobre a captação da água das chuvas em locais apropriados, como é o caso das cisternas de captação de água da chuva, já que em meio a problemas com os poços de abastecimento, o sistema de cisternas entraria como auxiliador do abastecimento.

“Nós estamos correndo para atender a todos. A dificuldade maior é o nosso carro-pipa, pois a água por meio desse sistema é insuficiente para atender a todos. A ideia seria que as pessoas captassem água da chuva em suas cisternas para auxiliar no seu próprio abastecimento”, sugere.

Para o atendimento satisfatório das localidades sem abastecimento, a secretaria de agricultura estabeleceu regime de plantão das equipes aos fins de semana. A ideia é atender de forma rápida e efetiva os usuários que estejam com algum problema em seu abastecimento.

Outra dificuldade no abastecimento relatada por Aurino Guimarães, diz respeito ao fato de que alguns tipos de bombas sucssoras não existem no mercado, sendo necessário sua fabricação, fato que gera demora no restabelecimento de água ao usuário em algum momento.

As regiões mais atingidas com bomba queimada até o momento, são Gameleira dos Galdinos, Regência e região de Chapada do Mocambo, as quais já estão sendo atendidas. Lembrando que o poço da localidade Regência é o principal poço de abastecimento da região de Chapada do Mocambo.

“Infelizmente, esse ano foi um ano em que está ocorrendo a queima de muitas bombas e o povo está acostumado com água do poço artesiano. Reitero que estamos em campo para atender a todos dentro das possibilidades”, relata.

CCOM/ Roberto Oliveira