Saúde
ALARMANTE
Cresce o número de mulheres com AIDS no Piauí
Em 80% dos casos a doença é adquirida pela relação sexual e, apenas 20% dos casos são registrados através de drogas injetáveis ou por transmissão vertical.
Portal O Povo - 01/12/2010

<div align="justify">A propor&ccedil;&atilde;o de infectados pelo v&iacute;rus HIV/AIDS entre homens e mulheres vem aumentando ao longo dos anos no Piau&iacute;. Se antes eram tr&ecirc;s homens para uma mulher, hoje os dados da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de - Sesapi apontam que s&atilde;o tr&ecirc;s homens para 2.4 mulheres. Elas s&atilde;o contaminadas pelos pr&oacute;prios parceiros que contraem o v&iacute;rus em relacionamentos fora do casamento. Os dados apontam que em 80% dos casos a doen&ccedil;a &eacute; adquirida pela rela&ccedil;&atilde;o sexual, seja entre heterossexuais ou homossexuais. Apenas 20% dos casos s&atilde;o registrados atrav&eacute;s de drogas injet&aacute;veis ou por transmiss&atilde;o vertical (de m&atilde;e para o filho).</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A Sesapi d&aacute; in&iacute;cio hoje a campanha &quot;Preconceito com aspecto de vulnerabilidade para o HIV/AIDS&quot; em comemora&ccedil;&atilde;o ao Dia Mundial de Combate a AIDS, celebrada hoje (1&ordm;). Profissionais da sa&uacute;de nos hospitais e os centros de refer&ecirc;ncia realizam atividades diversificadas e v&atilde;o distribuir material com informa&ccedil;&otilde;es sobre preven&ccedil;&atilde;o e tratamento contra a doen&ccedil;a.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Desde o ano de 1986 - quando foi registrado o primeiro caso da doen&ccedil;a no Piau&iacute; - at&eacute; o dia quatro de novembro deste ano, 4.201 casos da AIDS foram identificados pela Sesapi. Destes 2.809 s&atilde;o de pessoas residentes do Piau&iacute; e 1.393 s&atilde;o de pessoas vindas dos Estados do Maranh&atilde;o, Par&aacute;, Roraima, Tocantins e S&atilde;o Paulo.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No Piau&iacute;, a capital Teresina, permanece na primeira coloca&ccedil;&atilde;o no ranking das estat&iacute;sticas com 1.695 do total de casos confirmados, seguida pelas cidades de Parna&iacute;ba (128), Campo Maior (67), Oeiras (60) e Altos (52). No Estado a faixa et&aacute;ria com maior incid&ecirc;ncia para a doen&ccedil;a &eacute; entre 25 e 34 anos, onde se registram 40% dos casos, sendo que 70% deles s&atilde;o diagnosticados entre os homens. Em &acirc;mbito nacional a faixa et&aacute;ria que mais preocupa &eacute; de 15 a 24 anos, idade onde as pessoas come&ccedil;am a ter uma vida sexual ativa. O que chama aten&ccedil;&atilde;o &eacute; que cada vez mais os jovens n&atilde;o t&ecirc;m parceiros fixos e n&atilde;o se atentam ao uso do preservativo. No Brasil a propor&ccedil;&atilde;o de infectados entre os jovens &eacute; maior entre as mulheres. Para oito homens, existem dez mulheres infectadas.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O preconceito e a falta de informa&ccedil;&atilde;o impedem a popula&ccedil;&atilde;o de buscar ajuda nos centros de sa&uacute;de. Muitos deles, segundo a coordenadora de Doen&ccedil;as Sexualmente Transmiss&iacute;veis DST/ AIDS, Karina Amorim, da Sesapi, s&oacute; procuram apoio quando s&atilde;o acometidos por outra doen&ccedil;a proveniente da baixa imunidade imunol&oacute;gica, o que dificulta o tratamento de retardo do avan&ccedil;o do v&iacute;rus. O teste do HIV &eacute; realizado em todos os CTAs (Centro de Testagem e Acon-selhamentos) em Teresina, Parna&iacute;ba, Piripiri, Picos e Floriano. O pr&oacute;ximo munic&iacute;pio a receber o centro ser&aacute; Oeiras, uma das cidades com maior n&uacute;mero de casos. Para fazer o teste, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio encaminhamento m&eacute;dico.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&quot;As mulheres, quando est&atilde;o com um parceiro h&aacute; mais de dois anos, por exemplo, deixam de usar o preservativo, o que n&atilde;o pode acontecer. Quem ama protege e por mais que a rela&ccedil;&atilde;o se perpetue por longo tempo a preven&ccedil;&atilde;o deve acontecer. Com isso vamos ter a redu&ccedil;&atilde;o de mortalidade&quot;, disse Karina Amorim. .</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><em>Fonte: Di&aacute;rio do Povo</em></div>
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