Polícia
DEPOIMENTO
Comandante Wagner Torres da PM em Picos está sendo ouvido nesta quarta-feira
Major Wagner Torres e mais dois PMs são acusados de lesão corporal, e não tortura, explica cel. Prado.
Fabio Lima - 26/11/2008

<div> <p>Os policiais acusados de agredirem presos no munic&iacute;pio de Picos ser&atilde;o ouvidos pela Justi&ccedil;a em audi&ecirc;ncia nesta quarta-feira (26). Os dois PMs e o comandante do 4&ordm; Batalh&atilde;o, major Wagner Torres, foram indiciados por crime de les&atilde;o corporal de natureza grave, e n&atilde;o tortura como chegou a ser denunciado inicialmente. O caso aconteceu no dia 1&ordm; de outubro.</p> </div> <div align="justify"> <p>Na &uacute;ltima&nbsp;ter&ccedil;a-feira (25), o comandante geral da PM, coronel Francisco Prado, comentou o caso. Ele informou que destacou um grupamento com cinco homens para cuidar da seguran&ccedil;a durante o interrogat&oacute;rio desta quarta. Prado confirmou que o inqu&eacute;rito presidido pelo tenente-coronel Lindomar constatou les&atilde;o corporal de natureza grave, j&aacute; que foi constatada a pris&atilde;o em flagrante dos bandidos com pertences obtidos nos arrombamentos.</p> </div> <div align="justify">&quot;Os elementos j&aacute; haviam sido presos com os objetos no ato em flagrante, e como eles conduziram os presos, eles maltrataram os presos na sua cust&oacute;dia&quot;, disse o coronel, esclarecendo que o afastamento de Wagner Torres e dos PMs cabe ao governador Wellington Dias, que j&aacute; se pronunciou favor&aacute;vel &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es antes de qualquer decis&atilde;o. O inqu&eacute;rito tamb&eacute;m foi enviado para a auditoria militar.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Indagado por um telespectador, Prado explicou que casos de tortura envolvem n&atilde;o s&oacute; agress&otilde;es f&iacute;sicas, mas tamb&eacute;m psicol&oacute;gicas. &quot;Eu n&atilde;o estou de servi&ccedil;o, n&atilde;o sou militar, dou um murro no olho do cara, eu pratiquei uma les&atilde;o corporal. Se eu sou um PM, levo o cidad&atilde;o para dentro do quartel, e l&aacute; meto a borracha pra cima: &quot;Voc&ecirc; vai me dizer porque voc&ecirc; fez esse roubo, foi voc&ecirc; quem roubou&quot;, e largo o cacete nele. Ou ent&atilde;o, psicologicamente eu boto o rev&oacute;lver no ouvido: &quot;Ou tu conta, ou eu te mato&quot;, isso &eacute; tortura&quot;, concluiu o comandante da PM.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Fonte: cidadeverde.com</div>
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