Polícia
IMPUNIDADE
Após três anos do assassinato do contador caso continua sem resposta
O crime aconteceu em 02 de agosto de 2010 e nenhum responsável ou possível autor do crime foram sequer identificados.
Fabricio Sousa - 31/07/2013

Na próxima sexta-feira (02) completará três anos de um crime que chocou a população picoense. Trata-se do assassinato do contador Cláudio Sousa Silva de 50 anos que foi encontrado morto em seu apartamento na Rua Santo Antonio no Centro de Picos.

O corpo da vítima foi encontrado em uma cena chocante, por volta das 21horas com as pernas e braços amarrados e com sinais de estrangulamento.

No apartamento não havia sinais de arrombamento, o que levantou, na época, a hipótese de que Cláudio foi assassinado por alguém conhecido. No interior da residência, tudo estava revirado e apenas um aparelho de DVD havia sumido.

Amigos e familiares deram por falta da vítima, já que o mesmo tinha o hábito de diariamente visitar a casa de sua mãe localizada no Bairro Junco, no dia do crime ele não apareceu, com isso amigos e familiares ligaram diversas vezes e não obtendo êxito foram até o apartamento e de posse de uma chave extra abriram a porta e presenciaram a triste cena. A polícia deu início as investigações e, na época, algumas pessoas foram ouvidas.

No dia 23 de agosto de 2010 após a autorização da família do Cláudio a polícia divulgou imagens de vídeo da última pessoa a ser vista com o contador, tratava-se de imagens capturadas por um circuito de câmeras de um estabelecimento comercial próximo ao apartamento da vítima e que poderia ser um primeiro passo para elucidar o crime.

O delegado titular do 1° Distrito Policial de Picos, Adolfo Henrique, na época responsável pelas investigações dos homicídios ocorridos na cidade, fez a divulgação das imagens de vídeo da última pessoa a ser vista com o contador Cláudio na tentativa de localizar o suposto assassino.

As imagens nítidas divulgadas ainda no primeiro mês do acontecimento que chocou a população picoense não foram suficientes para desvendar o crime, e passados três anos aparentemente caiu no esquecimento das autoridades responsáveis.

“A família ainda está transtornada com a grande dor da perda de forma tão cruel que se cultiva por saber que o responsável por tamanha crueldade está impune. Nós nos agarramos e confiamos na justiça divina que nunca falha.” Diz Cláudia Sousa, irmã de Cláudio.

Há três anos a Policia Civil de Picos mobilizou parte de seu efetivo para investigar o caso que ao passar dos anos caiu no esquecimento e nenhum responsável ou possível autor do crime foram sequer identificados.

Facebook
Publicidade