Polícia
INVESTIGAÇÃO
Polícia quer reprodução simulada sobre o caso do Juiz Edilson Moura
O delegado Eduardo Aquino informou que a partir do depoimento formal será realizada uma reprodução simulada dos fatos.
Lana Krisna - 08/05/2014

 A Polícia Civil de Picos está investigando a origem da bala que atingiu a nuca do juiz Edilson Rodrigues de Moura no dia 04 de maio. O fato ocorreu por volta da das 5h da porta de sua residência na cidade de Bocaina-PI.

O autor do disparo ainda é uma incógnita para a polícia e para os familiares. Após ser atingido, o juiz foi levado para o Hospital Regional Justino Luz em Picos, em seguida para o Hospital São Marcos em Teresina, afirmando não ter visto de onde veio o disparo.

De acordo com Edna Moura, irmã do juiz, o seu estado de saúde é estável, Edilson Rodrigues Moura passou por uma cirurgia na tarde segunda-feira, 06, para retirada do projétil que foi encaminhado para a perícia da Polícia Civil. Na terça-feira passou por alguns exames, pois estava sentindo desconforto no ouvido direito próximo ao local onde a bala ficou alocada.

“Não sabemos de onde partiu o projétil, pois são muitas informações. Estamos com paciência esperando o resultado da investigação da polícia, não queremos passar informações atropeladas. Ele está em fase de recuperação, a preocupação maior está relacionada à questão auditiva que ficou comprometida em torno de 60%”, disse Edna Moura.

A irmã do juiz afirmou que a família acredita na possibilidade de ligação entre o ocorrido em Bocaina e a atuação do magistrado no estado do Pernambuco. Edna Moura acrescentou que estava previsto o retorno do juiz às suas atividades para o dia 16 de maio.

“A perícia realizou na segunda-feira exames necessários para facilitar o trabalho da polícia. O Edilson solicitou a perícia visando agilizar indícios contundentes”, acrescentou;

Edilson Rodrigues de Moura é juiz da comarca de Petrolina-PE e estava afastado de suas funções desde 2013.

“Foram feitos alguns levantamentos, a perícia já foi no local, mas como a vítima não foi ouvida formalmente ainda não temos o que falar. Na versão informal ele diz que sofreu um atentado de arma de fogo, mas ainda será ouvido formalmente, já ouvimos algumas pessoas” disse Eduardo Aquino, delegado responsável pelo caso.

O delegado acrescenta que a partir do depoimento formal será realizada uma reprodução simulada dos fatos, comparando o que vai ser dito pelo juiz com o que foi levantado pela perícia no local do crime.

“Depois de entender que aconteceu é que a gente vai poder apontar suspeitos, a perícia ainda não emitiu laudo, nós vamos pegar a versão do magistrado e comparar com à perícia que a gente fez, saber de onde poder ter vindo o tiro, como aconteceu, a posição que ele estava e a partir daí começar a trabalhar com suspeitos”, pontuou delegado.

 

 

 

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