Um projeto comunitário desenvolvido por duas agentes de saúde do Bairro São José, em Picos, para a conclusão do curso técnico em agente de saúde rendeu bom frutos e os trabalhos que deveriam ser desenvolvidos experimentalmente em dois meses, segue com força total e faz o maior sucesso entre as mulheres da comunidade.

O Bem Viver atende cerca de 30 mulheres do bairro, onde são realizadas duas aulas de aeróbica por semana no Posto de Saúde do bairro, além do acompanhamento nutricional e fisioterapêutico.

“O Projeto Bem Viver que tem o objetivo de atender mulheres com sobrepeso da comunidade a princípio atendeu 20 mulheres que foram avaliadas por profissionais de saúde e passaram por exames de rotina, para que dessa forma pudéssemos ter o controle das suas taxas. Com as atividades físicas durante dois meses nos tivemos resultados positivos como redução de peso e medidas  das avaliadas”, afirma a agente de saúde Ariscleide Leal.

Chegado ao final do período estipulado, as alunas que se identificaram com o projeto sentiram a necessidade de continuar com as aulas de aeróbica e agora arcam com as despesas para pagar o educador físico.

 “O trabalho com a parte da atividade física fica por conta de duas modalidades que são o circuito e a capoterapia, que é uma capoeira adaptada para que todo mundo consiga desenvolver seus exercícios que trabalham o corpo de forma geral”, explica o educador físico Denis Costa.

Ainda segundo Denis, o resultado tem sido positivo, pois as alunas têm procurado desenvolver outras atividades físicas além do projeto e podem se considerar pessoas ativas.

O projeto já foi implantado no Bairro Morada do Sol e mais agentes de saúde se interessaram em implantá-lo em suas comunidades, o que é uma alegria para a agente de saúde Viviane Luz, que também desenvolveu o projeto.