A Operação Destroyer, deflagrada pela Polícia Civil no dia 14 de agosto, resultou na prisão de nove pessoas, entre elas Valdemar Roseno de Lima, que já tinha um mandado de prisão expedido em seu nome.
O irmão do acusado, Valdik Roseno de Lima, procurou a redação do Jornal O Povo para explicar a finalidade das peças apreendidas durante a operação, que segundo a polícia podem ser usadas para gravar chassi.
“Venho transparecer que essas peças são ferramentas que a gente trabalha mediante alguns trabalhos que a gente faz pra OI, com a instalação de antenas via rádio. As cabines têm uma placa de identificação com um código de referência, em todos esses sites vem uma placa de alumínio ou uma peça em chumbo, essas chaves que foram apontadas para adulterar chassi são usadas na realidade para gravar as iniciais”, explicou.
Valdik ainda afirmou que o chassi é uma peça de aço muito resistente, e que para mover as inscrições seria necessário no mínimo uma prensa de 20 toneladas.
“Inclusive falamos com o advogado dele para pedir uma perícia especializada na área para esclarecer que não é usada nesse sentido”, acrescentou.
Valdik afirmou ainda que a droga apreendida com seu irmão Valdemar Roseno de Lima é de consumo próprio, pois o mesmo teria se tornado usuário de drogas após passar 2 anos e 7 meses na prisão.
“Ele hoje tem uma oficina de carros, trabalha com recuperação de turbinas e no segmento de manutenção de veículos. Quem não conhece e não sabe a realidade, pode pensar que ele trabalhava com desmanche de carro, e eu quero dizer que não tem nada a ver uma coisa com a outra”, pontuou.
