Saúde
HIV
Infecção pelo vírus da aids ainda é crescente em Picos
Atualmente o CTA atende 191 pessoas que fazem tratamento da doença, esse número abrange toda macrorregião de Picos. Só em 2014 foram registrados 41 novos casos
Daniela Meneses - 20/01/2015

O Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA, da região de Picos, que atende toda macrorregião registra uma média de um caso de contaminação pelo vírus HIV – vírus causador da aids- a cada semana.

A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. Como esse vírus ataca as células de defesa do corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.

Atualmente o CTA atende 191 pessoas que fazem tratamento da doença, esse número abrange toda macrorregião de Picos. Só em 2014 foram registrados 41 novos casos.

O portador do vírus, quando está na fase inicial, que é o primeiro estágio, pode não apresentar os sintomas da doença. Do período da contaminação até a evolução da doença não existe um prazo estipulado, cada caso tem sua particularidade.

AS FASES DA DOENÇA:

É possível uma pessoa portar o vírus durante anos e não perceber, isso acontece quando o HIV está na fase inicial e os sintomas ainda são tímidos, nesse momento dizemos que ele é apenas portador do vírus e ainda não está com a aids, isso porque a doença ainda não se manifestou no organismo. De acordo com o médico infectologista Cleiton Barros, existe ainda a possibilidade de não haver contágio para o parceiro nessa fase inicial, devido o número e a atuação do vírus ser menor.

Nessa primeira fase, também é possível que o contágio da mãe para o bebê seja pequeno. “Mesmo sendo uma portadora, a mãe pode não transmitir o vírus para a criança, ainda que a grávida não apresente os sintomas, o medicamento é dado a ela para que a possibilidade de infecção da criança seja menor, mas não é uma garantia. O medicamento é dado para o bebê quando nasce e a amamentação deve ser suspensa, pois o leite da grávida também pode contaminar a criança”, explica Cleiton Barros.

O infectologista afirma ainda que quando a pessoa infectada está fazendo o tratamento de forma regular e quando há um acompanhamento do medico, a probabilidade de transmissão é menor, isso porque o medicamento pode estabilizar a carga viral do paciente.

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