Saúde
ESPORTE
Entenda como a atividade física pode ajudar no combate a insuficiência venosa
O problema atinge 70% das pessoas com até 70 anos e, além de prejuízos estéticos, podem causar dor, desconforto, inchaço e demandar cirurgia.
Jesika Mayara - 08/07/2015

A má circulação é caracterizada pela dificuldade do sangue passar pelas veias ou artérias, gerando sintomas como pés inchados, dor nas pernas, mãos frias e varizes nas pernas.

 O problema, que pode ser hereditário, é cada vez mais comum e atinge principalmente indivíduos sedentários ou com excesso de peso e mulheres que fazem uso de pílulas anticoncepcionais.

Dentre os problemas circulatórios as varizes estão entre os mais comuns e se caracterizam por veias dilatadas das pernas e pés. Elas atingem 70% das pessoas com até 70 anos e, além de prejuízos estéticos, podem causar dor, desconforto, inchaço e demandar cirurgia.

Existem inúmeros tratamentos para problemas circulatórios, porém, a realização de atividades físicas tem um importante papel no tratamento e combate à insuficiência venosa.

Segundo o educador físico Ronny da Silva, a insuficiência venosa e as varizes são decorrentes de uma disfunção muscular da panturrilha que é responsável por auxiliar o coração no retorno venoso.

“Torno de 70% da população do país possui problemas circulatórios. Ao procurar a academia deve-se realizar um trabalho de restruturação muscular com a execução de atividades físicas aeróbicas (exercícios leves) e anaeróbicas (exercícios com cargas). Estudos sugerem que a realização de exercícios para panturrilhas geram benefícios importantes para pacientes com severa insuficiência venosa crônica, resultando em melhoras visíveis na função vascular, ulcerações e varizes a partir de uma semana de treino”, explicou.

Ainda segundo o educador físico os resultados irão depender do empenho do aluno, que além de realizar atividades físicas, deve procurar um tratamento médico e ter uma alimentação adequada.

“Quando o aluno relata que tem problemas de circulação é dever do profissional de educação física solicitar o aval médico, em que conste o diagnostico e a liberação para a prática de atividades físicas. Pois o paciente pode ter um caso de trombose, o que requer estratégias diferentes”, disse Ronny.

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