Os novos costumes e hábitos influenciam cada vez mais na postura e na saúde do corpo, isso é perceptível no uso de celulares, tablets e outros dispositivos eletrônicos que estão causando aos seus usuários o chamado “pescoço de texto”.
Segundo a fisioterapeuta Rannyella Cássia, o pescoço de texto é causado pela flexão do pescoço por longos períodos de tempo. O corpo vai se adaptando a essa postura viciosa provocando vários problemas.
“O hábito pode causar cefaleia( dores de cabeça) ou desconfortos nos ombros, braços e até piorar casos de artrite. Sem falar nos pulsos, que já sofrem com o hábito de digitar e navegar em dispositivos como os tablets’, explicou a fisioterapeuta.
Independente de idade ou biótipo físico, qualquer pessoa que tenha o hábito de utilizar constantemente dispositivos eletrônicos e que pendam o pescoço para frente durante a utilização podem desenvolver a doença.
Ainda de acordo com Rannyella quando paciente começa a sentir dor é um sinal que o corpo esgotou todas as formas de adaptação e conforto, porém, o incômodo geralmente está associado a um processo degenerativo já instalado.
Geralmente confundido com outros problemas de postura, como lordose ou hiperlordose cervical, o pescoço de texto pode ser diagnosticado através de uma anamnese (conversa com o profissional de saúde), exame físico e exames de imagens.
“Tratamento vai depender dos sintomas e do quadro de cada paciente e pode ser feito de forma fisioterapêutica através de recursos termoterapêuticos, eletroterapêuticos e cinesioterapêutico objetivando sanar quadro álgico. E através da realização de sessões de RPG ou pilates para melhorar o realinhamento vertebral, auxiliando assim na postura”, explicou a fisioterapeuta.
Alongamentos periódicos, pratica de exercícios físicos e não ficar com o pescoço inclinado para baixo ao mexer em dispositivos eletrônicos pode evitar a doença.
Felizes somos nos da decada de 80 que o maior problema que tinhamos na coluna ou nos ossos eram pbraços e pernas quebrados por quedas de bicicleta de corrar livres no mato nas ruas ou jogar futebol nos campinhos de terra quando nao era na rua mesmo