Saúde
ESTIMATIVA 2015
510 novos casos de câncer de mama poderão ser diagnosticadas no Piauí
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) em 2015 são esperados mais de 57 mil novos casos de câncer no país.
Jesika Mayara - 07/08/2015

Os problemas mais comuns que são levados em consultas com o mastologista estão dores mamárias, secreções e surgimento de nódulos e cistos. Dentre essas, nódulos e cistos, são as doenças mais diagnosticadas. As mesmas muitas vezes são confundidas pela paciente, em um primeiro momento, com o câncer de mama.

De acordo com o mastologista, Lívio Portela, é preciso diferenciar o que tem características de malignidade e de benignidade. “No caso dos nódulos, 99% são bons, no resto é preciso aprofundar a investigação através de exames de imagem ou coleta de material para biopsia. O maior temor que a mulher tem é o de câncer e é o que mais faz a mulher procurar o médico”.

O câncer de mama é uma neoplasia maligna que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. A doença pode atingir homens e mulheres, porém, por possuem um tecido mamário mais rico as mulheres são atingidas com maior frequência pela enfermidade.

“Ainda não existe uma notificação compulsória das pacientes que possuam câncer de mama no Brasil. O registro da doença em todo o país não é obrigatório e com isso o que existe é uma estimativa de dados que o Instituto Nacional de Câncer (INCA) divulga todos os anos. Para 2015 são esperados mais de 57 mil novos casos de câncer no país, no Piauí são esperados 510 novos casos de câncer sendo em média 330 casos no interior”, explicou o mastologista.

A princípio o câncer de mama não tem sintomas, e quando se sente o nódulo o mesmo já está crescido e pode estar invadindo algum tecido ao redor provocando dores ou retração de pele.

“Nosso maior objetivo é descobrir a doença antes de a própria paciente começar a senti-la e a única forma disso acontecer é através de exames de rotina. Toda mulher tem o direito de fazer o exame de mamografia anualmente a partir dos 40 anos”, disse Lívio Portela.

Diagnosticada a doença, a paciente deve procurar um especialista para a realização do tratamento. Que pode ser realizado através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia. Porém, na maioria dos casos o tratamento se dá de forma cirúrgica, que pode ser preservadora, onde se retira apenas a área da mama que está doente, ou em casos mais avançados, pode acontecer a extração completa da mama.

“Existem algumas formas de evitar a instalação da doença, o que chamamos de prevenção primária, que são bons hábitos de vida; ter uma  alimentação saudável evitando o consumo de açúcar, sal, agrotóxicos e conservantes; praticar atividades físicas; evitar estresses; evitar o consumo de álcool e de tabaco, entre outros. Dessa forma você estará evitando uma alteração  inicial do DNA”, explicou o especialista.

 

 

 

 

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