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JORNALISMO
STF julgará Lei de Imprensa e obrigatoriedade do diploma
A pauta do 01/04 do Supremo Tribunal Federal (STF) tem dois assuntos que vão entrar para a história do jornalismo brasileiro
Comunique-se - 25/03/2009

<div align="justify">A pauta do 01/04 do Supremo Tribunal Federal (STF) tem dois assuntos que v&atilde;o entrar para a hist&oacute;ria do jornalismo brasileiro: o julgamento da a&ccedil;&atilde;o do PDT que pede a revoga&ccedil;&atilde;o da Lei de Imprensa e da a&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, que pede a extin&ccedil;&atilde;o da obrigatoriedade do diploma de jornalistas.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Relator do processo da Lei de Imprensa, o ministro Carlos Ayres Britto pediu em 18/02 prorroga&ccedil;&atilde;o de 30 dias da liminar que suspende 22 dispositivos dos 77 da lei.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Os artigos da lei, datada de 1967, foram suspensos em fevereiro do ano passado. Menos de uma semana depois, os dez ministros do STF votaram pela manuten&ccedil;&atilde;o da liminar concedida por Ayres Britto. Em 04/09, eles decidiram prorrogar por mais seis meses a suspens&atilde;o de parte dos artigos. &ldquo;Eu tinha seis meses para trazer o voto de m&eacute;rito, n&atilde;o consegui. Estou pedindo prorroga&ccedil;&atilde;o por igual per&iacute;odo&rdquo;, justificou o relator da mat&eacute;ria, ministro Carlos Ayres Britto, na &eacute;poca.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Desde o ano passado, ju&iacute;zes t&ecirc;m tomado decis&otilde;es baseados nos c&oacute;digos Penal e C&iacute;vel, para o julgamento de casos que n&atilde;o podem ser decididos com base nos dispositivos suspensos.</div> <div align="justify"> <p>Miro Teixeira est&aacute; confiante na revoga&ccedil;&atilde;o total da lei. &ldquo;Minha expectativa &eacute; ganhar. Eu tenho muita esperan&ccedil;a de fazer prevalecer o que est&aacute; garantido na Constitui&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o h&aacute; Lei de Imprensa poss&iacute;vel. As indeniza&ccedil;&otilde;es, por exemplo, n&atilde;o podem ter car&aacute;ter punitivo na mesma linha, tampouco intimidat&oacute;ria. Elas servem para quem viola direitos da personalidade, como a vida privada. Entendemos que os fatos de interesse do povo tenham que ser noticidados. &Agrave;s vezes s&atilde;o cometidos erros, que poder&atilde;o ser corrigidos em qualquer momento. Erros acontecem at&eacute; em decis&otilde;es judiciais&rdquo;, disse o deputado do PDT, quem apresentou a a&ccedil;&atilde;o no STF.</p> </div> <div align="justify">&nbsp;Presidente da Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Jornalistas, S&eacute;rgio Murillo de Andrade acredita que o STF vai revogar alguns dispositivos dos artigos &ldquo;abertamento inconstitucionais&rdquo;, mas deve manter os demais at&eacute; que o Congresso Nacional vote uma nova Lei de Imprensa, que, segundo ele, &eacute; uma d&iacute;vida que deputados e senadores t&ecirc;m com a sociedade. &ldquo;Uma d&iacute;vida de votar um texto democr&aacute;tico&rdquo;, diz ele.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Para Murillo, os c&oacute;digos Penal e Civil s&atilde;o insuficientes e n&atilde;o espec&iacute;ficos para casos que envolvam imprensa. &ldquo;&Eacute; muito melhor que haja lei espec&iacute;fica. O direito de resposta no C&oacute;digo Civil &eacute; uma pe&ccedil;a de fic&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Obrigatoriedade do diploma</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Os ministros do STF tamb&eacute;m julgam a quest&atilde;o do diploma, cujo relator &eacute; o presidente do Supremo, Gilmar Mendes. Desde novembro de 2006, profissionais que j&aacute; atuam na &aacute;rea mas n&atilde;o t&ecirc;m diploma podem exercer o jornalismo.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Sou a favor do diploma. As profiss&otilde;es evoluem. Antigamente a Advocacia n&atilde;o exigia diploma. As escolas de medicina surgiram a partir de um certo momento de desenvolvimento da humanidade. A atividade jornal&iacute;stica, que tem repercuss&atilde;o p&uacute;blica, precisa conter exig&ecirc;ncias maiores. Mas tamb&eacute;m quero continuar a ver o dr. Dr&aacute;uzio Varella comentando sa&uacute;de na TV, ver o Oscar Schmidit comentando basquete. Tem que existir a compreens&atilde;o de que o cidad&atilde;o tem que ser atendido nesta rela&ccedil;&atilde;o que se estabelece no ambiente do direito&rdquo;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Se o STF fizer um julgamento rigorosamente t&eacute;cnico, n&atilde;o tem como n&atilde;o acompanhar a decis&atilde;o dos tribunais inferiores, que sempre foram a favor da manuten&ccedil;&atilde;o do diploma. Se prevalecerem outras motiva&ccedil;&otilde;es e interesses, a&iacute; de fato se corre risco. N&atilde;o acredito que o STF fa&ccedil;a isso&rdquo;, finaliza Murillo.</div>
LUIZ INACIO
25/03/2009 -15:34:

Eu acho como Cidade Brasileiro que o Stj, deveria também , julgar os Deputados para Exercer apenas uma vez os cargos, pois agora ele não tem o que fazer ficar querendo tirar a liberdade do povo Brasileiro.Caro Deputados eu aco que a Bancada tem é que e junta para tentar amenizar a Crise do Brasil. vamos exiji que os Deputados tenha nivel superior, pois nenhum desses pensa no povo e sim somente em si.

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