Geral
POLÊMICA
Diretora do H.R.J.L de Picos fala sobre denúncia de falta de anestesistas e ortopedistas
Valdecir Leite, confirma a deficiência e diz que a culpa não é do hospital e sim da falta de profissionais.
Marta Soares - 26/03/2009

<div align="justify">Ap&oacute;s in&uacute;meras den&uacute;ncias de que o Hospital de refer&ecirc;ncia da cidade de Picos n&atilde;o possui m&eacute;dicos anestesistas e ortopedistas as segundas e quartas-feiras, a diretora do HRJL, Valdecir Leite, confirma a defici&ecirc;ncia e diz que a culpa n&atilde;o &eacute; do hospital e sim da falta de profissionais.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Com refer&ecirc;ncia a essas den&uacute;ncias, elas s&atilde;o verdadeiras. Sobre os anestesistas, n&oacute;s temos tr&ecirc;s profissionais para a cidade de Picos. Todos os dias n&oacute;s temos esses profissionais na escala do hospital e mesmo que n&oacute;s tenhamos algum preju&iacute;zo por isso, temos que ser compreensivos, n&atilde;o s&oacute; eu, mas tamb&eacute;m a popula&ccedil;&atilde;o, de que n&oacute;s temos que abrir m&atilde;o desses profissionais algumas vezes porque se n&oacute;s s&oacute; temos tr&ecirc;s anestesistas na cidade inteira, eu vou ter que conceder espa&ccedil;o para um outro hospital quando precisar dele,&rdquo; diz a diretora.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Quanto ao ortopedista, Valdecir Leite diz que n&atilde;o pode fazer milagre por que esse profissional j&aacute; foi solicitado em outras cidades e at&eacute; na capital, mas n&atilde;o foi poss&iacute;vel contratar.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Valdecir informa que mesmo com essas dificuldades, o Hospital Regional Justino Luz ainda &eacute; o que apresenta maior potencial de resolu&ccedil;&atilde;o dos problemas de ortopedia em todo o Estado, chegando a fazer at&eacute; 128 cirurgias mensais de baixa complexidade, onde os pacientes esperam apenas 8 ou 10 dias para realizar a cirurgia.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;O governo do Estado sabe, o secret&aacute;rio estadual de sa&uacute;de sabe, mas os m&eacute;dicos ao tempo em que prestam servi&ccedil;o p&uacute;blico, s&atilde;o tamb&eacute;m aut&ocirc;nomos e quando esses passam em algum concurso p&uacute;blico sempre escolhem grandes centros&rdquo;, informa Valdecir.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O Hospital Regional Justino Luz chega a realizar pelo menos 8.500 atendimentos mensais e desses, pelos menos 300 s&atilde;o atendimentos cir&uacute;rgicos atendendo a toda a popula&ccedil;&atilde;o da macroregi&atilde;o de Picos, j&aacute; que esse &eacute; o hospital de refer&ecirc;ncia da regi&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Se de 200 casos que s&atilde;o atendidos vindos de outros munic&iacute;pios, apenas 20 s&atilde;o casos de interna&ccedil;&atilde;o, isso significa que n&atilde;o estamos realizando urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia, mas sim aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, o que &eacute; dever dos PSF&rsquo;s dessas cidades&rdquo;, denuncia a diretora.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">As verbas destinadas ao hospital fora reduzidas, segundo Valdecir. O hospital recebia do Governo do Estado cerca de R$ 600.000,00 e agora recebe apenas R$ 570.000,00, chegando a R$ 290.000,00. O restante foi dividido para outros hospitais da cidade.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Existem munic&iacute;pios que possuem m&eacute;dicos atendendo uma vez na semana e apenas por duas horas. Resultado: esse paciente, onde a verba est&aacute; l&aacute; no munic&iacute;pio dele, vem ser atendido no Regional. O recurso ficou l&aacute; e o atendimento caiu para o Hospital Regional Justino Luz.&rdquo;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Como exemplo, a diretora cita a pr&oacute;pria cidade de Picos, onde o Regional chega a registrar 3 mil casos mensais de atendimentos que seriam de responsabilidade da aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica do munic&iacute;pio.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Mesmo com essas dificuldades, a diretora ressalta que recentemente foram feitas algumas reformas na parte f&iacute;sica do pr&eacute;dio que abriga o Hospital Regional Justino Luz.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Foi feita a reestrutura&ccedil;&atilde;o da parte f&iacute;sica, hidr&aacute;ulica e el&eacute;trica do pr&eacute;dio, al&eacute;m da parte externa j&aacute; ter sido pintada por duas vezes durante a atual gest&atilde;o e a interna tem sido feita aos poucos devido ao grande n&uacute;mero de pessoas que transitam diariamente do hospital. O centro de ortopedia foi retirado da urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia e foi levado para a lateral do hospital, j&aacute; que a ortopedia necessita de mais espa&ccedil;o devido &agrave;s cadeiras de rodas, moletas e macas.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A semi-intensiva &ldquo;Jos&eacute; Antenor de Castro Neiva&rdquo; com seis leitos foi inaugurada no &uacute;ltimo dia 08 de janeiro com recursos estaduais e do pr&oacute;prio hospital. O nome da mesma &eacute; uma homenagem ao m&eacute;dico Jos&eacute; Antenor de Castro Neiva, que foi gestor do hospital por alguns anos. &ldquo;Alguns casos de maior complexidade, como fraturas cranianas, ainda s&atilde;o levados &agrave; Teresina pela car&ecirc;ncia de m&eacute;dicos neurocirurgi&otilde;es&rdquo;, diz Valdecir.&nbsp;</div> <div align="justify"> <p>O pr&oacute;ximo passo, segundo Valdecir, &eacute; a recupera&ccedil;&atilde;o da urg&ecirc;ncia, emerg&ecirc;ncia e corredores e a cria&ccedil;&atilde;o do ber&ccedil;&aacute;rio intermedi&aacute;rio, que funcionaria como uma UTI neonatal.</p> <p>Cidadeverde.com</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div>
Facebook
Publicidade