<div align="justify">Estudo aponta que dor de cabeça é o tipo de dor que mais acomete estudantes universitários. Intitulada “A prevalência da dor no intervalo de 24 horas em estudantes universitários”, a pesquisa realizada pela Dra. Roberta Padilha de Souza – membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia – mapeou a principais dores sentidas por alunos acadêmicos. Realizada, entre agosto e setembro de 2007, na Universidade Federal de Pernambuco, a pesquisa coletou dados de 417 estudantes. A partir das informações, registrou-se que cerca de um quinto (18,9%) sentem dores de cabeça. Em seguida, a dor nas costas (11,8%) aparece com maior frequência. </div>
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<div align="justify">Alguns aspectos como gênero masculino e feminino, satisfação com horas de sono e nível de estresse mostraram ter significativa influência sobre os episódios de cefaléia. Dentre os estudantes que apresentam cefaléia, as mulheres revelaram ter o dobro da freqüência registrada entre homens. Em relação à satisfação com as horas de sono, a chance dos estudantes que não se satisfazem com seu sono é 2,6 vezes maior entre aqueles que têm satisfação com as horas de sono. Quanto ao nível de estresse, a chance dos estudantes apresentarem cefaléia é 2,92 vezes maior entre aqueles que referem um nível de estresse regular ou alto em comparação com aqueles que referem nível de estresse baixo ou não apresentando estresse. </div>
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<div align="justify">Num resultado conclusivo, abordando todos os critérios da pesquisa, os estudantes que dizem ter nível de estresse regular ou alto, que não estão satisfeitos com as horas de sono e são do gênero feminino têm probabilidade de 31,8% de apresentarem cefaléia. O tipo de cefaléia mais prevalecente foi a cefaléia de padrão tensional. Esse tipo de cefaléia pode ser causada pelo estudante que fica exposto ao calor ou frio demais, passa privação ou excesso de sono e má alimentação, além de fatores genéticos que é o caso da enxaqueca. </div>
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<div align="justify">O presidente da Sociedade Brasileira de Cefaléia, Carlos Bordini, atenta que apesar de comum, a dor de cabeça pode gerar prejuízos no desempenho acadêmico, social e inclusive no desempenho sexual dos estudantes. Por isso é recomendado que haja um equilíbrio entre alimentação, descanso e cuidados com a saúde, além da pratica de exercícios físicos.</div>
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