Saúde
PESQUISA
Dor de cabeça é o tipo de dor mais comum entre estudantes
Pesquisa da SBC aponta, também, perfil de aluno mais propenso a ter cefaléia
Portal O Povo - 13/04/2009

<div align="justify">Estudo aponta que dor de cabe&ccedil;a &eacute; o tipo de dor que mais acomete estudantes universit&aacute;rios. Intitulada &ldquo;A preval&ecirc;ncia da dor no intervalo de 24 horas em estudantes universit&aacute;rios&rdquo;, a pesquisa realizada pela Dra. Roberta Padilha de Souza &ndash; membro da Sociedade Brasileira de Cefal&eacute;ia &ndash; mapeou a principais dores sentidas por alunos acad&ecirc;micos. Realizada, entre agosto e setembro de 2007, na Universidade Federal de Pernambuco, a pesquisa coletou dados de 417 estudantes. A partir das informa&ccedil;&otilde;es, registrou-se que cerca de um quinto (18,9%) sentem dores de cabe&ccedil;a. Em seguida, a dor nas costas (11,8%) aparece com maior frequ&ecirc;ncia.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Alguns aspectos como g&ecirc;nero masculino e feminino, satisfa&ccedil;&atilde;o com horas de sono e n&iacute;vel de estresse mostraram ter significativa influ&ecirc;ncia sobre os epis&oacute;dios de cefal&eacute;ia. Dentre os estudantes que apresentam cefal&eacute;ia, as mulheres revelaram ter o dobro da freq&uuml;&ecirc;ncia registrada entre homens. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; satisfa&ccedil;&atilde;o com as horas de sono, a chance dos estudantes que n&atilde;o se satisfazem com seu sono &eacute; 2,6 vezes maior entre aqueles que t&ecirc;m satisfa&ccedil;&atilde;o com as horas de sono. Quanto ao n&iacute;vel de estresse, a chance dos estudantes apresentarem cefal&eacute;ia &eacute; 2,92 vezes maior entre aqueles que referem um n&iacute;vel de estresse regular ou alto em compara&ccedil;&atilde;o com aqueles que referem n&iacute;vel de estresse baixo ou n&atilde;o apresentando estresse.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Num resultado conclusivo, abordando todos os crit&eacute;rios da pesquisa, os estudantes que dizem ter n&iacute;vel de estresse regular ou alto, que n&atilde;o est&atilde;o satisfeitos com as horas de sono e s&atilde;o do g&ecirc;nero feminino t&ecirc;m probabilidade de 31,8% de apresentarem cefal&eacute;ia. O tipo de cefal&eacute;ia mais prevalecente foi a cefal&eacute;ia de padr&atilde;o tensional. Esse tipo de cefal&eacute;ia pode ser causada pelo estudante que fica exposto ao calor ou frio demais, passa priva&ccedil;&atilde;o ou excesso de sono e m&aacute; alimenta&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de fatores gen&eacute;ticos que &eacute; o caso da enxaqueca.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O presidente da Sociedade Brasileira de Cefal&eacute;ia, Carlos Bordini, atenta que apesar de comum, a dor de cabe&ccedil;a pode gerar preju&iacute;zos no desempenho acad&ecirc;mico, social e inclusive no desempenho sexual dos estudantes. Por isso &eacute; recomendado que haja um equil&iacute;brio entre alimenta&ccedil;&atilde;o, descanso e cuidados com a sa&uacute;de, al&eacute;m da pratica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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