Geral
POLÊMICA
Médicos se recusam a fazer cirurgias por falta de pagamento
O governador Wellington Dias assegurou a manutenção em dia do calendário de pagamento dos servidores públicos.
Luciano Coelho - 15/04/2009

<div align="justify">Por falta de pagamento da produtividade, os m&eacute;dicos resolverem paralisar todas as cirurgias eletivas marcadas no Estado. Segundo o presidente do Sindicato dos M&eacute;dicos, Leonardo Eul&aacute;lio, os valores do SUS foram repassados para o Governo do Estado, mas a administra&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o efetuou o pagamento dos profissionais de Sa&uacute;de. Os m&eacute;dicos anunciaram que a paralisa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada nos dias 23 e 24 em todos os hospitais do Piau&iacute;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Eles reivindicam vencimentos atrasados e decidem, em assembl&eacute;ia geral, por greve por tempo indeterminado. O Governo ainda precisa economizar cerca de R$ 70 milh&otilde;es para se adequar &agrave; queda de repasse e receita. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do presidente do Sindicato dos M&eacute;dicos, o pagamento referente &agrave; produtividade est&aacute; atrasado h&aacute; tr&ecirc;s meses. &ldquo;Ningu&eacute;m trabalha de gra&ccedil;a. Tem que ter condi&ccedil;&otilde;es de trabalho. Deixando de receber, deixam de realizar cirurgias&rdquo;, assegurou o presidente.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Leonardo Eul&aacute;lio afirmou que os recursos foram repassados ao Estado pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), mas at&eacute; agora n&atilde;o repassou &agrave; categoria. &ldquo;Os reajustes j&aacute; deveriam ter acontecido. Antes o m&eacute;dico tinha um espelho e sabia quanto receberia, e hoje n&atilde;o tem mais&rdquo;, informou.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">At&eacute; agora foram suspensas cirurgias no Hospital Justino Luz, em Picos; no Hospital Infantil e no Hospital Get&uacute;lio Vargas, em Teresina. Podem parar as cirurgias no Hospital Tib&eacute;rio Nunes, em Floriano, antes do prazo previsto. Cerca de 150 procedimentos cir&uacute;rgicos eletivos, que n&atilde;o possuem car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia, devem ser suspensos, num levantamento preliminar feito pelo Sindicato dos M&eacute;dicos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A categoria vai realizar uma assembl&eacute;ia geral no dia 22 de abril, na sede do Sindicato dos M&eacute;dicos, onde v&atilde;o decidir ou n&atilde;o por greve por tempo indeterminado. &ldquo;Vamos dar tempo para negocia&ccedil;&otilde;es. Todos os gestores t&ecirc;m conhecimento da realidade. Os vencimentos est&atilde;o atrasados&rdquo;, informou Leonardo Eul&aacute;lio.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O Governo do Estado adotou uma s&eacute;rie de medidas para conten&ccedil;&atilde;o de gastos, inclusive a determina&ccedil;&atilde;o de suspens&atilde;o da gratifica&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&atilde;o especial de trabalho. Uma comiss&atilde;o de m&eacute;dicos vai ter uma audi&ecirc;ncia com o secret&aacute;rio de Sa&uacute;de, Assis Carvalho, para tentar negociar o repasse do pagamento da produtividade, antes da paralisa&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O governador Wellington Dias assegurou a manuten&ccedil;&atilde;o em dia do calend&aacute;rio de pagamento dos servidores p&uacute;blicos. Ele disse que o Estado vai segurar um pouco a realiza&ccedil;&atilde;o de novos concursos, embora deva manter a convoca&ccedil;&atilde;o de concursados.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo Wellington, o Estado precisa economizar cerca de R$ 70 milh&otilde;es e isso ser&aacute; feito mediante redu&ccedil;&atilde;o das despesas de custeio, como horas extras, gastos com telefone e aluguel de ve&iacute;culos, entre outras medidas.</div>
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