Municípios
EMPENHADO NA CAUSA
Prefeito Chico Pitú participa de reunião no MPT de Picos para discutir situação das Fábricas de Farinha
Ficou acordada a criação de um grupo de trabalho que irá elaborar um Projeto de Saúde e Segurança
João Paulo - 22/10/2019
Foto/ Portal O Povo
Reunião aconteceu no Ministério Público do Trabalho de Picos

O prefeito do município de Marcolândia, Chico Pitú (PT), segue tomando providências para desinterditar as Fábricas de Farinha existentes no município que foram interditadas pela Superintendência do Trabalho do Estado do Pernambuco.

Na manhã desta última segunda-feira (21), ele participou de uma reunião com membros do Ministério Público do Trabalho de Picos, representantes dos proprietários e trabalhadores das Fábricas de Farinha, além do deputado Estadual, Lima (PT) e o prefeito de Caldeirão Grande do Piauí, João Vianey.

Em entrevista a nossa reportagem Chico Pitu frisou que as Fábricas de Farinha são o “pulmão” da economia não só de Marcolândia, mas também de Araripina (PE), Caldeirão Grande (PI), Ipubi (PE), Salitre (CE) e Simões (PI).

“O que a gente está buscando aqui é uma solução junto ao Ministério Público do Trabalho e a Superintendência do Trabalho aonde nós possamos voltar a fabricar farinha e goma que é isso que a gente necessita e precisa”, pontuou o prefeito de Marcolândia.

O prefeito disse que foram elencadas em conjunto, com o Procurador do Trabalho em Picos, Carlos Henrique Pereira Leite, algumas adequações que precisão ser feitas nas fábricas.

“Lá é uma cadeia [de produção] e se não trabalharmos direito vai ser um prejuízo total para a Região, até porque Marcolândia e Região faz e vende farinha para o Brasil inteiro então o nosso engajamento juntos com os demais prefeitos para arrumarmos uma solução o mais rápido possível para voltar a vender farinha para esse Brasil inteiro”, colocou.

(Foto/ Portal O Povo/ Dentro de 30 dias acontecerá mais um encontro para apresentar o Grupo de Trabalho)

Chico Pitú salientou que com a interdição de 28 fábricas no Piauí e 12 no Pernambuco as famílias marcolandenses mais carentes foram pedir ajuda na porta da Prefeitura.

“Eu tive que disponibilizar R$ 13.000,00 mil reais só de cesta básica porque o pessoal não tem o que comer a maioria vive do Bolsa Família e a raspagem da mandioca é um complemento da renda para poder melhorar a qualidade de vida dos seus filhos então [essa interdição das fábricas] atrapalha tudo e o município teve que arcar com várias cestas alimentícias para sanar a fome desse povo”, destacou.

O Procurador do MPT de Picos, Carlos Henrique, explicou que como a interdição das Fábricas de Farinha foi feita pela Superintendência do Estado do Pernambuco, os empresários terão de apresentar as suas defesas no Ministério da Economia e solicitar a desinterdição.

Em relação às determinações tomadas na reunião o Procurador informou que em até 30 dias será constituído um grupo de trabalho para que seja apresentado um Projeto sobre Saúde e Segurança para as Fábricas de Farinha.

Carlos Henrique Pereira Leite ressaltou que a partir da apresentação desse Projeto será trabalhada a conclusão do estudo e estabelecidos os prazos específicos para cada obrigação sugerida, processo que se estenderá até 2020.

“Hoje foi um momento de a gente conversar, de tentar começar um processo para que essas Fábricas sejam regularizadas a intenção do Ministério Público do Trabalho não é de fechar as Fábricas de Farinha, pelo contrário, nós queremos é que elas funcionem de forma plena atendendo os requisitos da Legislação Trabalhista especialmente Saúde e Segurança do Trabalhador”, concluiu o Procurador, Carlos Henrique.

(Foto/ Portal O Povo/ Representantes do empresários e trabalhadores também participaram da reunião)

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