A atitude foi um “ato desumano, agressivo e de atentado à liberdade de imprensa e aos direitos humanos.
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<div align="justify">Diante da situação constragedora em que passou um profissional da comunicação e pelo do impedimento de realização do trabalho no último sábado, quando tentava registrar uma operação da polícia em uma boite de Teresina, a diretoria do sindicato dos jornalistas emitiu uma nota de repúdio contra a atitude dos policiais da Delegacia do Silêncio.</div>
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<div align="justify">O fato aconteceu quando o jornalista Dionísio Carvalho Neto, do Portal de Notícias Riachaonet, estava em uma festa numa casa de shows e, no local, foi realizada uma operação da Delegacia do Silêncio com apoio de policiais militares para prenderem o proprietário, que se recusava a se entregar. Na ocasião, o repórter teria pego o seu celular e iniciado uma gravação, mas foi recomendado a parar pela polícia.</div>
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<div align="justify">Como insistiu na gravação, alegando estar cobrindo a operação policial, os agentes teriam apreendido o seu aparelho celular e toda a sua documentação, inclusive o dinheiro- cerca de R$ 100. O jornalista só conseguiu recuperar parte dos pertences na segunda-feira, no entanto, até a manhã de ontem, não tinha recebido o celular com as imagens gravadas. “Eles podem muito bem apagar tudo, pois a filmagem mostra até o momento que eles me abordaram”, frisa Dionísio.</div>
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<div align="justify">A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí manifestou repúdio contra a ação e, segundo nota assinada pelo presidente da entidade, o jornalista Luis Carlos Oliveira, a atitude foi um “ato desumano, agressivo e de atentado à liberdade de imprensa e aos direitos humanos. Diante de tal agressão à liberdade individual do profissional, o Sindicato manifesta apoio ao mesmo no sentido de garantí-lo o reparo dos danos morais pela intimidação e abuso sofrido dos agentes policiais que agiram sem antes permitir o direito de ir e vir do jornalista. É lamentável e um atentado à liberdade e aos direitos humanos quando a polícia age assim, exigindo do Governo do Estado e do Secretário Estadual de Segurança Pública providências necessárias no sentido de fazer valer a ética profissional e o bom uso do aparelho policial do Estado”, disse.</div>
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<div align="justify">Além disso, o Sindicato está comunicando o fato à Federação Nacional dos Jornalistas, bem como aos demais sindicatos de jornalistas do País e às organizações internacionais de combate à violência contra profissionais da imprensa, a fim de que constem em seus relatórios de Direitos Humanos.</div>
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<div align="justify">Amanhão o presidente do sindicato vai encaminhar um ofício ao governador e ao secretário de segurança exigindo providências para acabar com a intimidação de jornalistas por parte de policiais civís e militares </div>
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<div align="justify">Portalodia</div>