Polícia
CASO DE POLÍCIA
Presidiários aplicam golpes e causam pânico
Os integrantes de facções criminosas recolhidos em presídios de segurança máxima nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco
Portal O Povo - 02/05/2009

<div align="justify"> <p>Os integrantes de fac&ccedil;&otilde;es criminosas recolhidos em pres&iacute;dios de seguran&ccedil;a m&aacute;xima nos estados de S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Cear&aacute; e Rio Grande do Norte, est&atilde;o intensificando a aplica&ccedil;&atilde;o de golpes contra pessoas nas mais diferentes cidades do Brasil, principalmente Teresina. Eles utilizam telefones celulares para lesar as pessoas, informando sobre falsas premia&ccedil;&otilde;es e agora est&atilde;o causando terror forjando acidentes de tr&acirc;nsito envolvendo parentes das pessoas escolhidas para receber os telefonemas.</p> <p>A informa&ccedil;&atilde;o sobre esse tipo de a&ccedil;&atilde;o da bandidagem foi confirmada ontem pelo delegado Bonfim Filho, coordenador da Comiss&atilde;o de Combate &agrave;s A&ccedil;&otilde;es do Crime Organizado &ndash; Cico, assegurando que as v&aacute;rios meses ele vem fazendo um levantamento sobre a a&ccedil;&atilde;o desses presidi&aacute;rios, inclusive j&aacute; manteve contatos com os delegados gerais dos estados onde est&atilde;o localizados os pres&iacute;dios e com os secret&aacute;rios de justi&ccedil;a, visando encontrar uma forma para combater esse tipo de crime.</p> </div> <div align="justify"> <p>Segundo Bonfim Filho, a grande maioria das liga&ccedil;&otilde;es feitas para pessoas residentes em Teresina, s&atilde;o oriundas de pres&iacute;dios localizados em Fortaleza (CE) ou de centrais telef&ocirc;nicas clandestinas. At&eacute; o final do ano passado, eles se identificavam como funcion&aacute;rios da extinta Telemar, hoje OI (operadora de telefonia fixa e m&oacute;vel) e tamb&eacute;m como funcion&aacute;rios do Grupo Silvio Santos. Eles escolhem o n&uacute;mero do telefone da v&iacute;tima de forma aleat&oacute;ria e quando a pessoa atende, eles informavam que aquela pessoa havia sido premiada geralmente em um ve&iacute;culo ou TV de plasma, mas para o pr&ecirc;mio ser entregue, eles solicitavam que a pessoa comprasse cerca de 10 cart&otilde;es de cr&eacute;ditos telef&ocirc;nicos e repassasse os n&uacute;meros dos c&oacute;digos e depois desligava o aparelho e nunca o pr&ecirc;mio era entregue.</p> <p>Nos &uacute;ltimos meses, eles se identificam como patrulheiros da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria federal e que est&atilde;o de plant&atilde;o no posto, passando a informar que uma pessoa daquela fam&iacute;lia (do interlocutor) havia sido acidentada, mas que n&atilde;o estava portando nenhum documento e pede os dados pessoais de algu&eacute;m que poderia estar em viagem e durante a conversa exige o dep&oacute;sito de uma determinada import&acirc;ncia em dinheiro, fornecendo o n&uacute;mero da conta de um parente que reside em outro estado, para que o valor seja depositado.</p> <p>Di&aacute;rio do Povo</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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