Os integrantes de facções criminosas recolhidos em presídios de segurança máxima nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco
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<p>Os integrantes de facções criminosas recolhidos em presídios de segurança máxima nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, estão intensificando a aplicação de golpes contra pessoas nas mais diferentes cidades do Brasil, principalmente Teresina. Eles utilizam telefones celulares para lesar as pessoas, informando sobre falsas premiações e agora estão causando terror forjando acidentes de trânsito envolvendo parentes das pessoas escolhidas para receber os telefonemas.</p>
<p>A informação sobre esse tipo de ação da bandidagem foi confirmada ontem pelo delegado Bonfim Filho, coordenador da Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado – Cico, assegurando que as vários meses ele vem fazendo um levantamento sobre a ação desses presidiários, inclusive já manteve contatos com os delegados gerais dos estados onde estão localizados os presídios e com os secretários de justiça, visando encontrar uma forma para combater esse tipo de crime.</p>
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<p>Segundo Bonfim Filho, a grande maioria das ligações feitas para pessoas residentes em Teresina, são oriundas de presídios localizados em Fortaleza (CE) ou de centrais telefônicas clandestinas. Até o final do ano passado, eles se identificavam como funcionários da extinta Telemar, hoje OI (operadora de telefonia fixa e móvel) e também como funcionários do Grupo Silvio Santos. Eles escolhem o número do telefone da vítima de forma aleatória e quando a pessoa atende, eles informavam que aquela pessoa havia sido premiada geralmente em um veículo ou TV de plasma, mas para o prêmio ser entregue, eles solicitavam que a pessoa comprasse cerca de 10 cartões de créditos telefônicos e repassasse os números dos códigos e depois desligava o aparelho e nunca o prêmio era entregue.</p>
<p>Nos últimos meses, eles se identificam como patrulheiros da Polícia Rodoviária federal e que estão de plantão no posto, passando a informar que uma pessoa daquela família (do interlocutor) havia sido acidentada, mas que não estava portando nenhum documento e pede os dados pessoais de alguém que poderia estar em viagem e durante a conversa exige o depósito de uma determinada importância em dinheiro, fornecendo o número da conta de um parente que reside em outro estado, para que o valor seja depositado.</p>
<p>Diário do Povo</p>
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