Durante a greve serão atendidos apenas casos de crimes hediondos, exploração sexual, maus tratos aos idosos, além da alimentação
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<p>A greve da Polícia Civil já atinge praticamente todo o efetivo da categoria em Picos. Os policiais devem se reunir novamente em Teresina para decidir o rumo do movimento que ganhou a adesão na cidade modelo desde ontem (26).</p>
<p>Os grevistas culpam o governo de deixar de cumprir aumentos previstos em plano de cargos e salários e subsídios: “o governo fere o estado democrático de direito”, explica a assessoria do Sinpoljuspi (Sindicato dos Policiais Civis e Servidores Penitenciários do Estado do Piauí).</p>
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<p>Durante a greve serão atendidos apenas casos de crimes hediondos, exploração sexual, maus tratos aos idosos, além da alimentação e serviços médicos de urgência aos presos.</p>
<p>Apesar da greve, há ainda a crise que se instaurou na Polícia Civil, inclusive risco que a classe está correndo ao trabalhar sem as mínimas condições de segurança. Em Picos, falta tudo à polícia: homens, viaturas e bons equipamentos, e o governo do Estado nada tem feito para minimizar a situação. Os policiais reclamam da situação de trabalho nas delegacias, inclusive, da superlotação de presos.</p>
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<div align="justify">Condições de trabalho inadequadas, estrutura física precária e descaso. Assim podemos definir também a situação do 2º e 3º Distrito Policial de Picos, terceiro maior município do Piauí, com mais de 70 mil habitantes.</div>
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