Polícia
SITUAÇÃO ALARMANTE
Movimento de Mulheres e Conselho Tutelar querem mais rigor nos casos de estupro
Robert Rios e delegada geral da Polícia Civil farão uma devassa nos processos existentes em Picos
Wallysson Bernardes - 03/06/2009

<div align="justify">Considerando o grande n&uacute;mero de estupros e agress&otilde;es que tem ocorrido na cidade de Picos nos &uacute;ltimos meses, o Movimento de Mulheres juntamente com o Conselho Tutelar pediu uma apura&ccedil;&atilde;o rigorosa do Governo do Estado na fiscaliza&ccedil;&atilde;o de processos e puni&ccedil;&atilde;o de autores de crimes sexuais que vitimaram mulheres, crian&ccedil;as e adolescentes da macrorregi&atilde;o.</div> <div align="justify"> <p>A solicita&ccedil;&atilde;o foi atendida pela primeira-dama do Estado, Rejane Dias, coordenadoria Estadual para Inclus&atilde;o da Pessoa com defici&ecirc;ncia (CEID), que determinou que fosse enviado a Picos uma for&ccedil;a tarefa para fazer uma devassa nos processos e saber como anda o andamento de cada caso, denunciados pelas entidades picoense.</p> <p>De acordo com a gerente adjunta da penitenciaria feminina de Picos, Maria Jos&eacute; Alves do Nascimento (Nega Maz&eacute;), tamb&eacute;m militante do Movimento de Mulheres de Picos, o requerimento foi feito ap&oacute;s um levantamento do Conselho Tutelar que constatou que nos cinco primeiros meses de 2009 pelo menos 20 crian&ccedil;as entre nove e quatorze anos foram v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia sexual no munic&iacute;pio. Os dados s&atilde;o considerados alarmantes tendo em vista que a maioria dos agressores s&atilde;o pessoas muito pr&oacute;ximas como parentes ou vizinhos das v&iacute;timas e que segundo ela a sociedade n&atilde;o tem tomado conhecimento de como andam esses processos.</p> </div> <div align="justify"> <p>&ldquo;N&atilde;o sabemos como andam essas quest&otilde;es e nem seus encaminhamentos. De janeiro para c&aacute; foi um grande n&uacute;mero de agress&atilde;o contra a mulher e crian&ccedil;as. A gente n&atilde;o sabe em que p&eacute; andam essas quest&otilde;es. O secret&aacute;rio Robert Rios nos avisou que t&atilde;o logo acabe essa onda de greve o governo enviar&aacute; a Delegada Geral da Pol&iacute;cia Civil, Hildeth Evangelista e o pr&oacute;prio Robert Rios para avaliar como andam esses processos. N&oacute;s queremos eles aqui para que possamos fazer um levantamento e colocar para sociedade o que de fato estar acontecendo, pois ainda n&atilde;o temos conhecimento que esses estupradores est&atilde;o presos, se foi decretada alguma pris&atilde;o preventiva ou como anda a situa&ccedil;&atilde;o. Queremos uma posi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou Maz&eacute;.</p> <p>Ela acrescenta que durante tr&ecirc;s dias os policiais ir&atilde;o observar processos, e tomar as provid&ecirc;ncias necess&aacute;rias. &nbsp;&ldquo;J&aacute; houve at&eacute; fam&iacute;lia de Picos que teve um estupro de uma crian&ccedil;a de 12 anos e eles tiveram que sair da cidade porque nenhuma provid&ecirc;ncia foi tomada, ou se foi, a sociedade n&atilde;o tem conhecimento. Ent&atilde;o a gente precisar saber, porque Picos &eacute; uma cidade de um povo que j&aacute; avan&ccedil;ou muito na consci&ecirc;ncia pol&iacute;tica e que j&aacute; sabe qual &eacute; a obriga&ccedil;&atilde;o dos poderes p&uacute;blicos e que n&atilde;o vai mais se acomodar diante das coisas, por falta de provid&ecirc;ncia&rdquo;, disse.</p> </div>
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