Os policiais manifestaram preocupação com as restrições impostas pela Resolução do CNJ ao uso de escutas telefônicas.
<div align="justify">Uma reunião realizada terça-feira(23), na sala do Juiz-Corregedor Auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Dr. João Gabriel Furtado Baptista , iniciou um processo de ampla parceria com a Polícia Judiciária no Piauí. Por solicitação do Juiz Almir Abib Tajra, da 7ª Vara Criminal da Capital, Delegados das Policias Federal e Civil, além de integrantes do Serviço de Inteligência da Polícia Civil discutiram o cumprimento da Resolução Nº 059/2008, do Conselho Nacional de Justiça, que trata do uso de interceptação telefônica como meio investigativo.</div>
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<div align="justify">Os policiais manifestaram preocupação com as restrições impostas pela Resolução do CNJ ao uso de escutas telefônicas. “Não dá mais para pensar em investigação policial sem o auxílio das escutas”, disse o Delegado João José Pereira Filho, Titular da Delegacia de Entorpecentes da Polícia Civil do Piauí. Já o Delegado de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes da Polícia Federal em Teresina, Erisvaldo Graça manifestou preocupação com uma uniformidade de entendimento por parte dos magistrados, dos pedidos de autorização para a realização das interceptações.</div>
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<div align="justify">Neste ponto, o Juiz João Gabriel ponderou que a Corregedoria Geral de Justiça pode elaborar um Provimento, para regulamentar o assunto e agendou uma segunda reunião com os policiais no próximo dia 30. O novo encontro vai servir para que as partes apresentem sugestões e dúvidas, a fim de se buscar um entendimento mais amplo sobre o assunto. Numa data posterior, será agenda uma reunião com os juízes criminais da Capital para tratar do cumprimento da Resolução do CNJ.</div>
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<div>Fonte: Ascom - Corregedoria Geral de Justiça</div>