As frutas que são expostas aos pingos de chuva durante a viagem ou ao descarregar o caminhão também se estragam, afirma o vendedor.
<div align="justify">Há quem pense que chuva é sinal de boa safra no Nordeste, “Não em excesso”, é o que afirma Francisco Alberto, que há 6 anos sobrevive com a venda de frutas em feira livre. De acordo com o feirante, os preços das frutas que deveriam ter caído desde o final da Semana Santa,no entanto, continuam em alta e o consumidor reclama.</div>
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<div align="justify">As frutas e legumes vendidos na feira-livre de Picos são oriundos das cidades de Juazeiro da Bahia e Petrolina - PE, onde existem projetos agrícolas exclusivos para exportação, com exceção do tomate, que vem das cidades de Ipiranga, Simões e Sussuapara.</div>
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<div align="justify">O senhor Francisco usou como exemplo a maça que está no período de safra, “Em uma caixa com 198 maçãs eu chego a perder 30 unidades que estragaram por ter recebido água demais antes de serem colhidas”, afirma.</div>
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<div align="justify">As frutas que são expostas aos pingos de chuva durante a viagem ou ao descarregar o caminhão também se estragam, afirma o vendedor. “Com essas chuvas, teve semana que a mercadoria que apodreceu ficou pelo lucro, o que não estragou só deu pra pagar a compra”, acrescenta.</div>
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<div align="justify">Do mês de junho pela frente a expectativa é que os preços caiam, já que as frutas e legumes só receberão a água da irrigação nos projetos agrícolas. Só a maçã que deve continuar cara, pois o seu período de safra acaba, a colheita para resto de 2009 deve ser conservada na câmara fria, “O que aumenta o preço e diminui a qualidade” por conta dos custos com energia e funcionário para estocagem, informa Josilene Sousa, ajudante de vendas.</div>
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