A não regularização poderá implicar em multas para o criador. Para certificar o rebanho bovino, o criador deverá comparecer ao escritório da ADAPI
<div align="justify">A campanha de vacinação contra a febre aftosa, que foi prorrogada até o dia 30 de junho de 2009, está sendo finalizada. A USAV de Picos convoca todos os criadores que ainda não vacinaram ou certificaram seu rebanho bovino, que compareçam urgentemente ao escritório da ADAPI no prédio da EMATER para regularizarem sua situação. </div>
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<p>A não regularização poderá implicar em multas para o criador. Para certificar o rebanho bovino, o criador deverá comparecer ao escritório da ADAPI portando CPF e nota fiscal ou cupom de compra da vacina.</p>
<p><strong>Febre aftosa</strong> </p>
<div>Febre aftosaA Febre Aftosa (FA, nome em latim Aphtae epizooticae) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Também afeta elefantes, camelos, lhamas, ratos e capivaras. Não afeta eqüídeos (cavalos, asnos, mulas e bardotos). Os seres humanos raramente são infectados pelo vírus.</div>
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<div><strong>Epidemiologia</strong></div>
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<div>A Febre Aftosa é uma doença presente na Europa, Ásia, América do Sul e África. América do Norte, América Central e Oceania estão livres da doença. Os EUA estão livres desde 1922. A Grã-Bretanha foi afetada por uma epidemia entre Março e Outubro de 2001 e teve que sacrificar cerca de 7 milhões de bovinos, caprinos e ovinos ao custo de cerca de 8000 milhões de libras esterlinas (15000 milhões de dólares americanos).</div>
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<div><strong>Tipos</strong></div>
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<div>Existem sete diferentes sorotipos de vírus da Febre Aftosa: O (o mais comum), A, C, SAT (South African Territory)-1, SAT-2, SAT-3 e Ásia–1. Os quatro últimos são considerados exóticos no Brasil. os que tem mais influência na América Latina são os O, A e C, sendo que os últimos isolamentos no Brasil demonstraram a presença do tipo O.</div>
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<div><strong>Sinais Clínicos</strong></div>
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<div>Em geral, os sinais clínicos são severos em bovinos e suínos. Ovelhas e cabras geralmente desenvolvem infecções subclínicas. Animais selvagens podem tanto desenvolver a doença severa e até morrer, como ter infecções subclínicas ou inaparentes. Animais infectados normalmente se recuperam.</div>
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<div><strong>Sintomas</strong></div>
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<div>O animal afetado apresenta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em seguida aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e na pele que circunda os cascos (e que dão o nome da doença em inglês). Essas vesículas são pequenas bolhas resultantes de células afetadas pela multiplicação dos vírus que se coalesceram. Essas vesículas se rompem e o tecido conjuntivo de sustentação fica à mostra, na forma de ferimentos. O líquido celular rico em novas unidades de vírus é liberado no ambiente quando essas vesículas se rompem. O animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva (um quadro comum) e a mancar, em função dos ferimentos associados às vesículas. O animal deixa de andar e de comer e emagrece rapidamente. As capacidades fisiológicas de crescimento e engorda, e de produção de leite, são prejudicadas por várias semanas a meses. Animais novos, especialmente bezerros, podem morrer de forma aguda com miocardite derivada da infecção do músculo cardíaco pelo vírus da FA.ê Para um animal com FA, sua recuperação é o evento mais provável. Isto é, a taxa de letalidade da FA é extremamente baixa. Já a taxa de morbidade é extremamente alta. Isto é, praticamente todos os animais (de espécie de animais suscetíveis) presentes em um rebanho exposto ao vírus serão infectados e mostrarão sinais da FA. </div>
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<p>Os animais que se curam tornam-se portadores convalescentes assintomáticos e colocam em risco novamente o rebanho após a perda da imunidade do rebanho (seja derivada da doença ou de vacinação) por nascimento ou por compra de animais suscetíveis.</p>
<p>Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.</p>
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