A estatística mostra que em 70% dos casos que chegam até a delegacia, o agressor trata-se do próprio cônjuge
<div align="justify">A estatística é alarmante, mas traduz a realidade das mulheres que sofreram agressão na cidade de Picos entre julho de 2008 e março de 2009. Os dados foram colhidos por alunos do 1° período de Direito da Faculdade R.Sá durante pesquisa científica.</div>
<p align="justify">As informações foram repassadas pela Delegacia Especializada da Mulher em Picos desde a data de fundação em julho de 2008 até março de 2009, época da colheita dos dados.</p>
<p align="justify">A estatística mostra que em 70% dos casos que chegam até a delegacia, o agressor trata-se do próprio cônjuge, seja, esposo, namorado ou qualquer tipo de companheiro.</p>
<p align="justify">Entre os tipos de agressões sofridas, a ameaça bate recorde somando 42% das estatísticas, em seguida vem a lesão corporal com 25%, os danos morais e materiais ficam em terceiro lugar com a fatia de 8%, estupro presumido com 6%, estupro com 4%, difamação com 3%, tentativa de homicídio com 2%, e com 1% casos de incêndio, atentado violento ao pudor, tentativa de estupro, homicídio, violação de domicílio e extorsão.</p>
<p align="justify">Essas informações foram explanadas durante o 1° Seminário de Enfrentamento á Violência Contra a Mulher, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (09) no Auditório Vereador Pedro Barbosa, na Câmara Municipal de Picos.</p>
<div align="justify">O evento foi organizado pela Secretaria de Juventude e Direitos Humanos de Picos, que tem à frente Edivaldo José de Moura, o popular Didi Mocó, e pelo Coordenador de Projetos Fábio Dias, em parceria com a URSA, União das Mulheres Picoenses - UMP, Centro de Referência e Assistência Social – CRAS, e contou com a presença da Dra. Maria Dulce da Silva, Diretora de Políticas Públicas para as Mulheres no Estado do Piauí.</div>
<p align="justify">Na oportunidade, as representantes da UMP levaram uma faixa para reivindicar a construção de uma Casa Abrigo para as mulheres que sofrem violência doméstica na cidade.</p>