Política
NO SENADO
Senador João Vicente reclama da educação básica
Na ocasião, o petebista destacou os avanços e os pontos em que a classe política nacional ainda precisa centrar forças.
Portal O Povo - 13/07/2009

<div align="justify">A educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica de qualidade visando o desenvolvimento do pa&iacute;s e a forma&ccedil;&atilde;o de cidad&atilde;os conscientes de seus direitos e deveres foi tema do pronunciamento feito pelo senador Jo&atilde;o Vicente Claudino no Senado . Na ocasi&atilde;o, o petebista destacou os avan&ccedil;os e os pontos em que a classe pol&iacute;tica nacional ainda precisa centrar for&ccedil;as.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;&Eacute; bem verdade que conseguimos lograr nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas algumas vit&oacute;rias significativas. A maior de todas, quero crer, &eacute; a quase universaliza&ccedil;&atilde;o do acesso ao ensino fundamental. Hoje, a rigor, estat&iacute;sticas confi&aacute;veis apontam para o universo de cerca de 97,5% das crian&ccedil;as na idade escolar matriculadas nesse n&iacute;vel de ensino, o &uacute;nico, ali&aacute;s, de car&aacute;ter constitucionalmente obrigat&oacute;rio. Todavia, ainda estamos muito distantes da desej&aacute;vel e necess&aacute;ria universaliza&ccedil;&atilde;o do acesso e da perman&ecirc;ncia dos alunos nesses dois outros n&iacute;veis que comp&otilde;em a educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica&rdquo;, afirmou o parlamentar.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo trabalho apresentado pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas, a partir de dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios &ndash;PNAD, realizada pelo IBGE, demonstra que apenas 2,5% dos brasileiros em idade escolar do ensino fundamental, est&atilde;o efetivamente fora de sala de aula. Contudo, durante sua fala, o senador petebista destacou que o dado analisado de forma isolada esconde uma triste realidade, que s&atilde;o os altos &iacute;ndices de evas&atilde;o escolar.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Para Jo&atilde;o Vicente, &eacute; absurdamente elevada a taxa de evas&atilde;o e de repet&ecirc;ncia em nosso sistema educacional. Por isso, estima-se que, em torno de 17,7% de nossas crian&ccedil;as em idade escolar, em vez dos 2,5% oficialmente admitidos, estejam fora da escola. &ldquo;A verdade &eacute; que a escola n&atilde;o est&aacute; conseguindo dialogar com a imensa maioria dos alunos que recebe. Na pr&aacute;tica, dois mundos por demais diferentes, antag&ocirc;nicos at&eacute;, buscam conviver no mesmo espa&ccedil;o escolar. Previsivelmente, esse encontro est&aacute; fadado ao fracasso&rdquo;, afirma o senador, que acredita ser necess&aacute;rio um maior envolvimento do governo no combate a esse problema.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo ele, o sistema escolar precisa ser revisto e at&eacute; mesmo reinventado. Isso &eacute; demonstrado pelos &iacute;ndices de evas&atilde;o, fato que demonstra que a escola n&atilde;o &eacute; um lugar atrativo para a nossa inf&acirc;ncia e, especialmente, para a juventude que acaba abandonando os bancos escolares por n&atilde;o se identificar com a sistem&aacute;tica proposta pelo sistema educacional do pa&iacute;s, que nem sempre leva em conta o contexto social em que est&aacute; inserido.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Assim, o senador encerrou reafirmando a necessidade da classe pol&iacute;tica voltar seus esfor&ccedil;os para a melhoria da qualidade da educa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Penso ser exatamente esse o ponto sobre o qual devemos lan&ccedil;ar nosso olhar e nossas mais sinceras inquieta&ccedil;&otilde;es. Centremos nossa reflex&atilde;o na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. No mundo contempor&acirc;neo, n&atilde;o h&aacute; caso algum de pa&iacute;s que tenha atingido &iacute;ndice satisfat&oacute;rio de desenvolvimento, sem antes oferecer ao conjunto de sua popula&ccedil;&atilde;o uma educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica de qualidade&rdquo;. E frisou ainda que o Brasil ainda n&atilde;o foi capaz de profissionalizar verdadeiramente o magist&eacute;rio.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">Como proposi&ccedil;&atilde;o, o petebista defendeu a ado&ccedil;&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o integral, onde os alunos poderiam fica mais tempo na escola e desenvolver uma s&eacute;rie de atividades voltadas para o crescimento destes como cidad&atilde;os. E encerrou com um questionamento: &ldquo;N&atilde;o teria chegado a hora de o Governo Federal superar as fun&ccedil;&otilde;es supletivas que at&eacute; agora desempenha e assumir, concreta e objetivamente, o papel de grande financiador da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica?&rdquo;, finalizou o senador.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">DP</div>
Fernando
13/07/2009 -19:07:

SE A EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ, JÁ APRESENTA PROBLEMAS ESTRUTURAIS GRAVES, IMAGINE NO MUNICÍPIO, PRINCIPALMENTE AQUI EM PICOS, ONDE É PAGO O MAIS BAIXO SALÁRIO PARA UM PROFESSOR DE TODA A MACRO-REGIÃO. SALÁRIO IGUAL AO DE UM GARI, R$465,00 SEM OS DESCONTOS PARA UM PROFESSOR 20H. VEJA SÓ, O PROFESSOR ESTUDA 4 ANOS NA UNIVERSIDADE, SE ESPECIALIZA E GANHA UM SALÁRIO QUE NÃO POSSIBILITA AO PROFESSOR COMPRAR UM LIVRO SEQUER. E O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO AINDA DIZ: EDUCAÇÃO DE PICOS É DE QUALIDADE.

Rubens de Lima Leal
13/07/2009 -10:34:

Esquece-se o Senador que nem sempre quantidade condiz com qualidade. Gostaria de saber qual estímulo um Professor da rede pública possui para ministrar aulas com qualidade diante desse estado de coisas em que se apresenta a educação piauiense? Salários vergonhosos, concursados que jamais foram nomeados, prédios e infra-estrutura totalmente obsoletos,enfim, o caos enraizou-se na educação piauiense tal qual um câncer malígno do descaso e da vergonha!!!Durma-se com um barulho desse!!!

Facebook
Publicidade