Josimar Lima da Silva foi atingido com uma pedrada na cabeça enquanto cumpria um mandado de busca de menosres expedido pelo Juiz
<p align="justify">O conselheiro tutelar de Picos Josimar Lima da Silva, conhecido como Dunga passou por maus bocados na tarde da última segunda-feira (27) quando cumpria um mandado de busca de menores expedido pelo promotor Bernardino Brito Pereira e assinado pelo juiz Geneci Benevides Ribeiro.</p>
<p align="justify">O mandado era destinado a duas crianças residentes no bairro pedrinhas, que segundo denúncias à promotoria, estariam sofrendo agressões dentro de casa. Josimar foi acompanhado do outro conselheiro Alcebíades Araújo rumos às Pedrinhas, chegando ao local, tiveram a notícia que as crianças estariam acompanhando a mãe e o padrasto em uma pescaria no Riacho da Malhada Grande.</p>
<p align="justify">Ao chegar ao local da pescaria, os conselheiros foram recebidos tranquilamente até o momento em que falaram do mandado de busca das crianças, nessa ocasião, precisaram pedir reforços à Polícia Militar, recebendo a segurança dos soldados Joel e Vale. Segundo Josimar Lima, os pais são acusados por maus tratos e beber na presença das crianças, “As denúncias foram feitas diretamente à promotoria, nós conselheiros estávamos apenas cumprindo um mandado assinado pelo juiz”, acrescenta.</p>
<p align="justify">De acordo com os conselheiros, a mãe das crianças foi encontrada em estado de embriaguez e usou de muita agressividade verbal e física, atingindo inclusive uma pedrada na cabeça de Josimar Lima, que precisou ser levado ao hospital para costurar o corte aberto na cabeça. “Ela em estado de embriaguez foi muito agressiva, partiu para cima desses policiais, derrubando, rolando ao chão, eu peguei a garota de 4 anos de idade nos braços, em seguida a mãe veio até o meu encontro com a pedra que ia pegar na criança, como desviei pegou na minha cabeça”, afirma Josimar.</p>
<div align="justify">O conselheiro agredido passou por um perito e fez um boletim de ocorrência no Distrito Policial, em seguida foi até o hospital costurar o corte.</div>
<div align="justify">De acordo com os conselheiros, o padrasto das crianças, que é um Policial Militar afastado para tratamento de saúde tentou tomar a arma de um dos PMs da operação, mas não teve êxito. Foi necessário o reforço de mais 9 policiais para conseguirem cumprir o mandado de busca e entrega de menores, ao todo 11 praças.</div>
<p align="justify">As crianças, uma menina de 4 anos e um garoto de 10, foram encaminhados para o Abrigo Sol onde devem permanecer até uma decisão da justiça, passaram por uma perícia médica com a finalidade de constatar marca de agressões e ainda não foram ouvidas pelos conselheiros.</p>
<p align="justify">A mãe, o padrasto e o avô dos menores foram encaminhados ao distrito e devem responder pelas agressões e desacato às autoridades. “Esperamos que a justiça tome a decisão correta sobre o que aconteceu durante essa ação, nós agimos com muita tranqüilidade e respeito acima de tudo”, afirma Alcebíades.</p>
<p align="justify">“O que mais me constrange é saber que um policial militar afastado para tratamento médico encontra-se numa roda de pessoas ingerindo bebida alcoólica e ainda tentou embaçar o trabalho de companheiros que agiram com extrema ética e respeito para com as pessoas presentes. A ação impetrada pelos policiais foi proporcional à ação gerada pelas pessoas que estavam no local”, acrescenta.</p>
<p align="justify">O Portal O Povo está aberto para esclarecimentos por parte da família.</p>