O suspeito do delito foi detido com mais de 100 folhas de cheques de 14 bancos.
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<p><font size="2">Cheques furtados de pessoas no Piauí estavam sendo comercializados por valores entre R$ 20,00 e R$ 40,00 a folha no "mercado negro" de Fortaleza (CE). Um derrame desses cheques (roubados ou furtados de malotes bancário) estava começando a acontecer na capital cearense, mas uma denúncia levou a equipe da Delegacia de Defraudações e Falsificações - DDF, sob o comando do delegado Jaime de Paula Pessoa Linhares, terminou prendendo o acusado de autoria do delito.</font></p>
<p><font size="2">Além dos piauienses, pessoas físicas e jurídicas do Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo estavam entre as possíveis vítimas. O suspeito do delito foi detido com mais de 100 folhas de cheques de 14 bancos. O material estava sendo vendido a estelionatários para a prática de golpes no comércio varejista e em factorings. "Felizmente, descobrimos o crime antes que ele tomasse maiores proporções", afirmou o delegado o Jaime Paula, assegurando que o elemento Edson Lima Dier Filho, 42 anos, vinha agindo principalmente no bairro Montese, segundo as investigações. Cada folha de cheque, em branco, era oferecida por valores que variavam entre R$ 20,00 e R$ 40,00. "Apreendemos cheques de pessoas físicas e jurídicas, do Ceará e de outros Estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Piauí", disse o delegado.</font></p>
<p><font size="2">De acordo com o delegado, Lima Dier se apresentava no comércio local como representante do ramo de confecções. "Estes cheques eram utilizados em compras ou trocados em factorings. Os valores colocados neles nunca ultrapassavam um determinado limite que obrigasse o recebedor a fazer uma consulta mais cuidadosa. Alguns chegaram a ser compensados", explicou.</font></p>
<p><font size="2">O delegado Jaime de Paula disse ter constatado que Edson Dier estava ligado a uma rede de estelionatários que alimentavam a venda dos cheques. "A mãe do Edson já respondeu a dois processos por estelionato, há muitos anos", acrescentou. Entre os documentos apreendidos havia talões e folhas soltas de cheques do Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Banco Rural, Banco Real, Banco do Nordeste, Caixa Econômica, Citibank, Suda-meris, HSBC, BicBanco e Unibanco. "Muitos são cheques de clientes especiais", diz Jaime. Edson foi autuado em flagrante por crimes de receptação e petrechos para falsificação. </font></p>
<p><font size="2">DP</font></p>
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