O procurador da República no Piauí, Antônio Cavalcante de Oliveira, remeteu ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, o processo contra o governador Wellington
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<p>O procurador da República no Piauí, Antônio Cavalcante de Oliveira, remeteu ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, o processo contra o governador Wellington Dias e quatro de seus secretários por uso da máquina pública em proveito próprio, com fins eleitorais.</p>
<p>A denúncia gerou ainda a abertura de um inquérito na Polícia Federal para apurar as declarações do deputado estadual Xavier Neto (PR) na tribuna da Assembléia Legislativa alegando que os secretários Fernando Monteiro, da Defesa Civil; Hélio Isaías, do Trabalho e Empreendimento; Robert Rios, da Segurança Pública e Assis Carvalho, da Saúde, estão cooptando lideranças políticas com dinheiro público.</p>
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<p>Uma cópia do despacho do Ministério Público Federal foi também encaminhado ao Ministério Público Eleitoral para dar ciência do fato investigado, porque envolve questões eleitorais.</p>
<p>A denúncia foi feita pelo advogado Antônio de Deus Neto que ocasionou a abertura do procedimento administrativo nº 1.27.000.001006/2009-41 no Ministério Público Federal. Ele disse que o processo vai tramitar em Brasília por causa do foro privilegiado do governador Wellington Dias. Além disso, há indícios de corrupção passiva e ativa com a utilização da máquina pública em proveito próprio, para cooptar apoio político eleitoral. "No despacho diz ainda que a maioria destes recursos federais é oriunda de programas, projetos, convênios e contratos", informou Antônio de Deus.</p>
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<p>O processo foi remetido para Brasília no dia 7, com pedido de investigação da Polícia Federal. "A representação foi fundamentada na declaração do deputado Xavier Neto, na tribuna da Assembléia. Teve uma grande repercussão na imprensa e subsidiou a representação. Há fortes indícios de materialidade de crime. O inquérito da PF é para materializar o crime anunciado pelo deputado", comentou Antônio de Deus, que vai atuar como assistente do Ministério Público.</p>
<p>"Assistimos com freqüência as denúncias da prática de corrupção com utilização de dinheiro público estadual e federal no Piauí. Este quadro de impunidade não pode continuar no Estado. É preciso que encontrado efetivamente a culpabilidade dos gestores públicos, que respondam como qualquer pessoa civil com a devolução do dinheiro e com a prisão dos responsáveis por atos ilegais", completou o advogado denunciante, que quer disputar uma vaga no Senado Federal. (LC) Diário do Povo</p>
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