Nacionais
DESTAQUE
Criador do Youtube diz que video de Stefhany é um dos seus preferidos
Em visita recente ao Brasil, Chad Hurley, um dos criadores do YouTube, destacou seus dois videos preferidos
Portal O Povo - 31/08/2009

<div align="justify">Em visita recente ao Brasil, Chad Hurley, um dos criadores do YouTube, o site de compartilhamento de v&iacute;deos mais acessado do mundo, destacou seus dois videos preferidos do pa&iacute;s: &quot;A dan&ccedil;a do quadrado&quot; e o video de &quot;Eu sou Stefhany&quot;, da cantora que cresceu no Piau&iacute;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ao contr&aacute;rio de boa parte dos que alimentam a p&aacute;gina, ele seleciona o modo privado na hora de subir os v&iacute;deos para o site. &quot;N&atilde;o gosto de me expor. N&atilde;o vejo muito sentido em ficar mostrando ao mundo o que eu fa&ccedil;o&quot;, diz o jovem milion&aacute;rio de 32 anos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">De cal&ccedil;a jeans, camisa listrada, blazer azul marinho e cabelos cujos fios loiros n&atilde;o saem um mil&iacute;metro do lugar, Hurley passa longe do estere&oacute;tipo de nerd. Em sua breve estada no Brasil -ele veio ao pa&iacute;s na semana passada para um evento de tecnologia, o Digital Age 2.0. -, chegou a ser comparado no Twitter ao personagem Pr&iacute;ncipe Encantado, da s&eacute;rie de filmes &quot;Shrek&quot;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Sua fortuna &eacute; estimada em at&eacute; 530 milh&otilde;es de libras pelo jornal ingl&ecirc;s &quot;Independent&quot;. Mas ele diz levar uma vida comum e enaltecer a paix&atilde;o pelo trabalho em detrimento do dinheiro que consegue com ele.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Simp&aacute;tico e acess&iacute;vel at&eacute; o ponto que algu&eacute;m que &eacute; respons&aacute;vel por uma grande empresa consegue ser, Hurley almo&ccedil;ou com jornalistas na quinta-feira, no restaurante Ecco, que tem entre seus s&oacute;cios Jo&atilde;o Paulo Diniz, Luciano Huck e Jo&atilde;o Armentano. A rep&oacute;rter Daniela Arrais sentou-se bem em frente a ele.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Hurley criou o YouTube em 2005, em parceria com os amigos americanos Steve Chen e Jawed Karim. Queria fazer uma ferramenta simples, que permitisse o envio e a visualiza&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos na internet de maneira r&aacute;pida. Antes de criar sua galinha dos ovos de ouro, trabalhou como designer de um site, atuou como consultor de tecnologia e chegou a ser produtor do filme &quot;Obrigado por Fumar&quot;, de Jason Reitman.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Pouco mais de um ano depois de criar o YouTube, o gigante Google comprou a ferramenta por US$ 1,65 bilh&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Hurley virou um milion&aacute;rio. Mas diz que tenta n&atilde;o pensar no assunto. &quot;A partir de certo ponto, n&atilde;o importa se voc&ecirc; tem US$ 5 milh&otilde;es ou US$ 5 bilh&otilde;es&quot;, diz. &quot;Penso que sou um cara normal. Tento n&atilde;o ficar paranoico, pensando em concorr&ecirc;ncia&quot;, disse.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ele afirma que sua rotina &eacute; acordar, checar e-mail, ficar com a fam&iacute;lia, ir para o trabalho. Viaja v&aacute;rias vezes por m&ecirc;s, quase sempre em miss&otilde;es profissionais. Quando volta para casa, n&atilde;o liga a TV para relaxar. &quot;Como todo mundo, ligo o computador, checo e-mail.&quot;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Na palestra no Brasil, o empres&aacute;rio decretou que a internet vai matar a televis&atilde;o. &quot;A ideia de uma fam&iacute;lia sentada no sof&aacute;, &agrave;s 20h, esperando um programa, n&atilde;o vai mais existir.&quot;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Mas ele tem um programa ou seriado favorito de TV, por exemplo? &quot;N&atilde;o&quot;, afirma. &quot;Gasto meu tempo vendo v&iacute;deos no YouTube. Gosto de esportes. Ent&atilde;o, quando tenho tempo, fico assistindo a uma partida de um jogo qualquer.&quot;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O gosto por esportes se transformou em neg&oacute;cios: Hurley virou investidor da F&oacute;rmula 1, por ser uma &aacute;rea que mistura oportunidade com tecnologia, design e esporte, suas paix&otilde;es. Ele ser&aacute; s&oacute;cio da primeira equipe norte-americana em mais de 40 anos. E n&atilde;o revela para quem torce atualmente. &quot;Mas o Lewis Hamilton [piloto da McLaren] tem feito uma boa campanha.&quot;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Sempre pol&iacute;tico e defensor da diversidade dos v&iacute;deos do YouTube, Hurley se recusa a enumerar os seus favoritos. &quot;Gosto dos que me fazem rir ou de v&iacute;deos que falam sobre alguma coisa que afeta a sociedade, como os que mostravam protestos no Ir&atilde;.&quot;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Do Brasil, acaba citando um de seus preferidos: &quot;Dan&ccedil;a do Quadrado&quot;, um funk carioca protagonizado por um homem gordo, um magricela e um an&atilde;o. E ainda lembra &quot;daquela menina do Crossfox&quot;, a garota Stefhany, que ganhou fama primeiro no YouTube e depois fora do mundo virtual ao cantar &quot;eu sou linda, absoluta, eu sou Stefhany&quot;. O v&iacute;deo, em que ela faz alus&atilde;o &agrave; marca do carro citada por Hurley, j&aacute; conta com mais de 225 mil visualiza&ccedil;&otilde;es.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Hurley ostenta uma alian&ccedil;a na m&atilde;o esquerda, mas n&atilde;o fala de sua vida pessoal. De acordo com perfis na internet, ele &eacute; casado com Kathy Clark, filha do empres&aacute;rio do Vale do Sil&iacute;cio Jim Clark, com quem tem dois filhos. Ao contr&aacute;rio do que era de se esperar, o empres&aacute;rio n&atilde;o deixa as crian&ccedil;as passarem horas no YouTube.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Como acha que o YouTube ser&aacute; daqui a dez anos? &quot;&Eacute; dif&iacute;cil, porque n&atilde;o existimos nem h&aacute; cinco anos. N&atilde;o fa&ccedil;o ideia. Estamos desenvolvendo solu&ccedil;&otilde;es para hoje, olhando para o futuro. Espero que a experi&ecirc;ncia do usu&aacute;rio seja mais r&aacute;pida, que o cat&aacute;logo de v&iacute;deos seja mais completo e diversificado&quot;, diz Hurley. &quot;Vai haver carros voando, m&aacute;quinas do tempo...&quot;, prev&ecirc; ainda o empres&aacute;rio.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>UM DIA DE 34.560 HORAS</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O YouTube (www.youtube.com) &eacute; a comunidade de v&iacute;deos mais popular da internet. &Eacute;, tamb&eacute;m, o segundo maior mecanismo de busca da rede nos EUA, ficando atr&aacute;s apenas do Google, que o comprou em 2006 por US$ 1,65 bilh&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A cada minuto, diz Hurley, usu&aacute;rios do site enviam o equivalente a 24 horas de conte&uacute;do para o site, ou 34.560 horas por dia em v&iacute;deos, que s&atilde;o armazenados em centros de dados espalhados pelo mundo.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Para conseguir enviar toda essa quantidade de dados, o YouTube paga cerca de US$ 1 milh&atilde;o por dia de conex&atilde;o, segundo a &quot;Fortune&quot;. Em janeiro, mais de 100 milh&otilde;es assistiram a 6,3 bilh&otilde;es de v&iacute;deos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A base do YouTube &eacute; composta, principalmente, por usu&aacute;rios que t&ecirc;m entre 18 e 55 anos, divididos igualmente entre homens e mulheres. Cinquenta e um por cento dos usu&aacute;rios acessam o YouTube semanalmente ou com mais frequ&ecirc;ncia e 52% das pessoas com 18 a 34 anos compartilham v&iacute;deos frequentemente com amigos e colegas.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Fonte: Folha de S&atilde;o Paulo</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
Facebook
Publicidade