Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) da cidade de Picos ainda não tomaram uma decisão em relação à greve deflagrada em todo o país
<div align="justify">
<p>Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) da cidade de Picos ainda não tomaram uma decisão em relação à greve deflagrada em todo o país. A decisão pela paralisação do serviço deve ocorrer em assembléia realizada no final da tarde desta quinta-feira (17). Das unidades locais, todas começaram e vão terminar o dia com o experiente normal e as agências continuam dando prioridades aos serviços de urgência como a entrega de sedex e boletos bancários.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Em caso de greve, a distribuição de cartas, o atendimento ao público e o transporte de produtos será prejudicado. A categoria reivindica aumento salarial. Carteiros, caixas e até seguranças, apenas ouviram falar da possibilidade de interrupção dos serviços, no entanto não revelaram se irão aderir à paralisação.</p>
<p>Os grevistas pedem recomposição de perdas salariais e aumento linear sobre o piso da categoria, que é de R$ 640. Os Correios chegaram a fechar uma proposta com os sindicatos, de aumento de 9% e um acréscimo de R$ 100 sobre o piso salarial. Mas o Ministério do Planejamento vetou a proposta.</p>
<div>
<p>Em novembro o reajuste de 7,37% não agradou aos funcionários dos Correios que queriam 44% de reajuste, relativo a perdas acumuladas mais inflação do ultimo período, segundo afirmou o presidente do Sindicato dos Funcionários dos Correios no estado, José Rodrigues Santos Neto em entrevista ao Portal O Povo. Na época a empresa ofereceu ainda o aumento nos vales de R$ 17 para R$ 20 até janeiro, reajuste na cesta básica de R$ 100 para R$ 110 e um vale alimentação extra no valor de R$ 425, que funcionaria como um 13º salário em dezembro.</p>
<p>Na época ele disse que após a última greve, que aconteceu em julho, ficou acertado entre empresa e funcionários que até outubro deveria haver um acordo, caso contrário o caso seria levado para o Tribunal Superior do Trabalho. Agora a categoria reivindica um aumento real de 300 reais e 41% de reposição.</p>
</div>
</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify"> </div>