O jornal O Estado de São Paulo publicou matéria denunciando vazamento da prova. 4,1 milhões de candidatos fariam prova.
<div align="justify">O Ministério da Educação e Cultura cancelou nesta madrugada a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. O jornal O Estado de São Paulo publicou na edição desta quinta-feira uma matéria denunciando o vazamento das provas.</div>
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<div align="justify">A decisão partiu do Ministro Fernando Haddad. O MEC tem outra versão da prova, mas ainda não há confirmação se essa será aplicada no lugar da original.</div>
<p align="justify">Mais de 4 milhões de candidatos se submeteriam às provas, a maioria concorrendo a uma vaga em universidades que usam o Enem como forma de ingresso a um curso superior.</p>
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<p>Segundo a denúncia, o homem teria procurado o jornal informando que teria conseguido as provas de sábado e domingo, oferecendo o material para venda por R$ 500 mil.</p>
<p><strong>Mais Informações:</strong></p>
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<p>O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na manhã desta quinta-feira (1) em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, que será feita uma investigação para saber em que momento da impressão da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aconteceu o vazamento. Segundo ele, há fortes indícios de que "houve a subtração de um exemplar" da prova. O teste, que ocorreria no próximo fim de semana, foi cancelado na madrugada desta quinta-feira. </p>
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<p>“Este exemplar da prova está comprometido. A equipe técnica constatou que o material correspondia a alguns itens da prova. Será feita uma investigação para identificar em que momento da impressão da prova um exemplar foi furtado. É a primeira vez que [isso] aconteceu em uma prova do Enem”, afirmou. “Nós vamos ter que fazer junto ao consórcio [que aplica o exame] uma investigação para chegar aos responsáveis e prendê-los. Isso não pode acontecer, em virtude da vigilância severa.”</p>
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<p>Segundo o ministro, outra prova será realizada assim que se concluir a impressão das novas questões. Haddad disse que ficou “feliz” pelo fato de os estudantes não terem feito a prova. “Em primeiro lugar eu fico feliz não terem feito a prova, você imagina o que seria cancelar a prova depois de realizá-la. Seria um trauma muito grande [para os alunos]”, disse o ministro. “Quem está inscrito permanece inscrito, basta aguardar nova data. [O estudante] deve usar o tempo que ganhou com esse incidente para estudar.” </p>
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<p><strong>Inep</strong></p>
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<div>O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, disse ao <span>G1, por telefone, que, a princípio, o órgão não cogita mudanças em sua diretoria por causa do vazamento. Fernandes, que estava em São Paulo, a caminho de Brasília para participar da entrevista que o ministro deve conceder no final desta manhã.</span></div>
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<p><strong>Cancelamento</strong></p>
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<p>O MEC cancelou a prova, informou a assessoria de comunicação social do MEC, que confirmou também que a decisão partiu do ministro Fernando Haddad, após conhecer denúncia feita pelo jornal “O Estado de São Paulo”, de que a prova teria vazado. <br />
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Haddad concederá entrevista nesta quinta, na sede do MEC, em Brasília, para explicar os procedimentos com relação ao Enem. O MEC tem uma segunda versão da prova, mas ainda não está confirmado se essa versão poderá ser utilizada. <br />
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Cerca de 4,1 milhões de candidatos realizariam o exame. A expectativa do MEC é realizar a próxima prova, que tem como responsável o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 45 dias. <br />
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O jornal “O Estado de São Paulo” denunciou que foi procurado por um homem que disse ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado (3) e no domingo (4), e que queria vender o material por R$ 500 mil.</p>
<p><em>Fonte: G1</em></p>
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