Prédio com infiltração, banheiros sujos, equipamentos ultrapassados, paredes apresentam rachaduras. Estes são alguns dos problemas encontrados
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<p>Prédio com infiltração, banheiros sujos, equipamentos ultrapassados, paredes apresentam rachaduras. Estes são alguns dos problemas encontrados no 2º Distrito Policial, localizado na Avenida Deputado Sá Urtiga, bairro Bomba, onde abriga ainda as delegacias do 1º DP e a Central de Flagrantes. A condição estrutural do prédio é assustadora. Infiltrações podem ser vistas por quase todas as paredes e as celas estão sempre sujas. As paredes apresentam rachaduras e a instalação elétrica oferece risco a quem freqüenta e trabalha no local.</p>
<p>Para se ter idéia do caos, a Vigilância Sanitária de Picos interditou a carceragem após constatar durante vistoria problemas de higiene básica e de infra-estrutura nas celas – motivo que levou à interdição. No relatório feito pela vigilância foram apontados, novamente, problemas graves de higiene dentro das celas: má circulação de ar, umidade, instalações elétricas inadequadas e banheiros em condições degradantes. Problemas já diagnosticados e denunciados pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores Penitenciários do Estado – Sinpoljuspi, delegados e autoridades locais.</p>
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<div align="justify">Apesar do incansável trabalho dos agentes em Picos, a realidade é bem mais dura do que se fala. Falta de contingente, e as condições de trabalho é muito ruim. Apesar da crise que se instaurou na Polícia Civil, inclusive risco que a classe está correndo ao trabalhar sem as mínimas condições de segurança. Em Picos, falta tudo à polícia: homens, bons equipamentos, e o governo do Estado nada tem feito para minimizar a situação.</div>
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<p>Dadas às circunstâncias como que um "efeito de bola de neve” a situação a cada dia fica mais grave. Já na entrada, percebe-se o pátio tomado por veículos apreendidos, em meio ao lixo e ao mato. Muitos carros, alguns com vidros quebrados, servindo de criatórios para mosquitos e outros insetos. No interior da sala de atendimento ao cidadão, tetos quebrados, instalações elétricas expostas, paredes sujas, cadeiras quebradas ou rasgadas, computadores antiquados ou danificados, infiltrações, profissionais desmotivados e muitas queixas de quem recorre ao serviço pela falta de condições de atendimento.</p>
<p>Segurança pública é um direito do cidadão. Impostos são pagos para que serviços essenciais, como esse, cheguem até à população com um mínimo de qualidade. Mas o que dizer de uma área em que as condições mínimas não são oferecidas nem aos que nela trabalham?</p>
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<p>“Os policiais civis vão esperar mais 10 dias enquanto esperamos uma solução para o caso, a partir daí eles irão para outro prédio. Eles deram 10 dias para a Secretaria de Segurança se manifestar. Paliativamente conseguimos a transferência de todos os presos que se encontravam no DP. A realidade é critica, agora esperamos uma solução definitiva. Há falta de estrutura não só para os detentos, mas também para quem se trabalha. Chegamos ao caos é tanto que a vigilância sanitária interditou o prédio”, declarou delegado regional da Polícia Civil de Picos, Jorge Ferreira.</p>
<p>O delegado Adolpho Henrique acrescentou: “Estamos buscando uma solução. Numa situação como essa a Polícia e a sociedade é que sai perdendo. Os agentes resolveram parar suas atividades, mais conseguimos um prazo com eles de 10 dias para que se possa chegar a uma solução”.</p>
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<p><strong>Delegacia nova também interditada</strong></p>
<p>O delegado regional da Polícia Civil de Picos, Jorge Ferreira, esteve reunido com o promotor de Justiça, Eloi Pereira Junior o representante da OAB o advogado Damásio Araújo onde foi discutido a viabilidade do funcionamento da Delegacia de Polícia Modelo Popular de Picos que está concluída, depois de muita polêmica por ser localizada nas proximidades da escola Premem.</p>
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<p>Em fevereiro, depois de uma manifestação feita por membros organizados da sociedade picoense, incluindo a OAB e a Igreja Católica, o Governador Wellington Dias decidiu por bem dar outro destino à construção do Distrito Modelo dentro da escola estadual Premem. Na época ficou decidido que a construção dos novos distritos aconteceria no local onde atualmente fica o 4°BPM, e que a obra no terreno do Premem teria continuidade, no entanto, não com mesma finalidade.</p>
<p>Com a obra terminada, basta saber se a Secretaria de Segurança e o Governo do Estado do Piauí voltarão atrás quanto à decisão do distrito, cuja placa de inauguração já foi fixada na parede, datando a finalização da obra em Setembro de 2009.</p>
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