Antes de partir para a Europa, Wellington Dias se reúne com os partidos da base aliada
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<p>O governador Wellington Dias está convocando uma reunião com os representantes dos partidos da base aliada do Governo. O objetivo do governador é buscar a unidade da base, evitando um racha, e tentar lançar um candidato único, integrando e compondo com os partidos da base.</p>
<p>Wellington Dias ainda quer evitar especulação antecipada sobre a sucessão, inclusive, sobre a sua permanência ou não no governo em 2010. A reunião deve acontecer ainda antes da viagem do governador para a Europa, que ocorre no dia 22.</p>
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<p>As especulações têm atrapalhado os planos de Wellington. Ele tem mantido o silêncio sobre a sucessão, mas muita coisa tem vazado e antecipado futuros problemas.</p>
<p>O vice-governador Wilson Martins tem sido cauteloso com o PT, porque tem expectativa de poder e deve confirmar candidatura, se assumir o Governo em substituição a Wellington Dias. A posse lhe dá forças para competir e disputar o pleito. No momento, ele se considera que esta candidatura está sendo atacada e estão fazendo pressão.</p>
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<p>Wilson Martins disse que não defende um projeto seu, mas um projeto político de partido que está fundamentado no planejamento e na articulação com lideranças de todo o estado. Ele também defende a manutenção da unidade política, mas se isso não for possível, deve seguir o seu caminho que já foi traçado.</p>
<p><strong>PT e PMDB se reúnem para tratar de aliança</strong></p>
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<div align="justify">O deputado federal licenciado e secretário de Educação, Antônio José Medeiros, informou que depois do feriado os petistas e peemedebista se reúnem para avaliar as circunstâncias e acertar uma aliança entre as duas agremiações. Por conta disso, o PMDB antecipou a convenção estadual para dezembro.</div>
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<p>"O diálogo com o PMDB não é mais tão vertical. Depois do feriado, vamos reunir os dois partidos e acertar a aliança", afirmou Antônio José Medeiros. "O afastamento do governador vai depender do apoio dos aliados. Mas não está nada certo. Não há pressão do PT nacional", finalizou.</p>
<p>Pelas declarações do secretário, que é do núcleo do PT, o partido se aproxima cada vez mais do PMDB no Estado e as conversas começam a se estreitar no sentido de uma coligação. Ele considera que o diálogo agora vai ser mais direto entre os representantes dos dois partidos.</p>
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<p>"O afastamento do governador vai depender do apoio dos aliados. Mas não está nada certo. Não há pressão do PT nacional", segundo comentou o secretário .</p>
<p>Antônio José confirmou que o governador ainda não se manifestou oficialmente ao PT sobre a permanência no Governo ou a sua candidatura ao Senado. "Nada ainda está decidido", finalizou.(LC)</p>
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<p><strong>PMDB tem 40 dias para definir sobre candidatura própria</strong></p>
<p>Os líderes do PMDB e do PT irão se reunir neste feriado para discutir a situação da aliança entre os dois partidos. A intenção é debater a influência da decisão do PMDB nacional na aliança local. A informação é do secretário de Educação Antonio José Medeiros. Ele tomou como positiva a declaração do PMDB em relação ao apoio à Dilma Rousseff na disputa à presidência. Para Antonio José, o diálogo passa a ser mais direto. O PMDB vai realizar sua convenção em dezembro e a situação do partido de ter ou não candidato próprio deve ser definida nos próximos 40 dias.</p>
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<p>“O diálogo com o PMDB não é mais tão vertical. Depois do feriado vamos reunir os dois partidos e acertar a aliança”, afirmou Antonio José Medeiros. O secretário comentou também as especulações em torno da saída do governador Wellington Dias da disputa do Senado para ser coordenador da campanha da ministra Dilma. Segundo o secretário, nada ainda está decidido. “O afastamento do governador vai depender do apoio dos aliados. Mas não está nada certo. Não há pressão do PT nacional”, finalizou.</p>
<p>O deputado João Madison (PMDB) declarou em entrevista ao Jornal do Piauí que o PMDB pode apoiar a candidatura do prefeito Sílvio Mendes (PSDB), mas condicionou a decisão à desistência do deputado Marcelo Castro (PMDB).</p>
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<p>João Madison criticou ainda as declarações do secretário de Governo, Kléber Eulálio (PMDB), que, em reunião com o prefeito, se negou a ser vice na chapa de Sílvio. A justificativa do secretário é o apoio incondicional ao candidato do governo, Antonio Neto (PT). “Não poderíamos descartar esse apoio. Cada eleição é uma eleição. Temos que discutir internamente. Ninguém vai empurrar a decisão aos filiados. Se eu quero apoio para o Marcelo Castro, porque não podemos estudar apoio ao Sílvio Mendes. Se o Kléber disse isso, para mim é uma surpresa. Não podemos discriminá-lo. Se chegarmos em janeiro e o Marcelo achar que não dá para levar a candidatura, aí vamos sentar e discutir. Já votei em Sílvio, até porque o PSDB saiu do PMDB. Mas isso tudo passa pela decisão de Marcelo Castro.”, declarou.</p>
<p>As eleições para os diretórios estaduais e municipais também vem movimentando a agenda do partido. O deputado Marcelo Castro, atual presidente, organiza as eleições nos diretórios municipais para o dia 25 de outubro e para o diretório estadual em dezembro.Para Madison, as eleições no PMDB serão definitivas para a organização do partido para 2010. “Hoje o PMDB busca uma unidade, discutir internamente os problemas. Estamos engajados na candidatura de Marcelo Castro e temos que conversar com outros partidos. Isso passa pela renovação do diretório estadual. Vamos discutir com quem fica a presidência. O partido vai analisar. Ele [Marcelo Castro] está preenchendo uma vaga que era dele”, afirmou.</p>
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