Tudo começou com a luta da Deputada Flora Izabel que encaminhou uma proposta de decreto ao executivo Estadual afim de garantir a Cidadania das travestis
<div align="justify">O Piauí acaba de se tornar o primeiro Estado brasileiro a ter uma lei específica para permitir o uso do nome social de travestis e transexuais em documentos. O projeto, apresentado pela deputada estadual Flora Izabel (PT), atendia a um pedido da Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros - ANTRA e, após aprovado pela Assembléia Legislativa, foi sancionado pelo governador Wellington Dias (PT).</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Outros Estados têm iniciativas semelhantes, mas todas através de portarias. Isso significa que a regulamentação sobre nome social de trans pode perder validade com a mudança de governador.<span> </span></div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Tudo começou com a luta da Deputada Flora Izabel que encaminhou uma proposta de decreto ao executivo Estadual afim de garantir a Cidadania das travestis no Estado para tentar dessa forma acabar com a evasão escolar desta parcela da população.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">A iniciativa também partiu do grupo Astral LGBT de Picos e já está surtindo efeito. Depois de visitar quatro importantes secretarias a SASC saiu na frente, e garantiu a esta pessoas o direito de visitar o postos de atendimento da secretaria, e não serem discriminadas pelos atendentes, na rede própria.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">De acordo com a presidente do Grupo, Jovanna Baby, o fato de os travestis serem chamados com os nomes constantes nas certidões de nascimento e não com a identidade de gênero provoca constrangimentos e é a principal causa da evasão escolar dos homossexuais nas instituições de ensino público do país.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“Todo mundo usa nome social. O próprio presidente Lula não era Lula. Xuxa é Maria das Graças, e assim muitas outras pessoas. Todas precisam ser respeitadas. Uma pessoa que não é identificada pelo nome que adotou e não se reconhece no seu nome de registro acaba também não se reconhecendo como parte do grupo e abandona a escola”, analisa Jovanna Baby.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify"> </div>