Nacionais
Proposta
Empresas de reciclagem poderão ter redução de IPI
Proposta em exame na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle
Portal O Povo - 02/01/2010

<div align="justify">Proposta em exame na Comiss&atilde;o de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscaliza&ccedil;&atilde;o e Controle (CMA), concede redu&ccedil;&atilde;o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas que realizam atividades de reciclagem. O objetivo &eacute; promover a cria&ccedil;&atilde;o de emprego e renda e reduzir a gera&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos e a polui&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Pela proposta (PLS 510/09), a al&iacute;quota de IPI que incide sobre res&iacute;duos recicl&aacute;veis ser&aacute; reduzida a zero e tamb&eacute;m aquela que incide sobre bens elaborados por empresas recicladoras que utilizem mat&eacute;ria prima feita com res&iacute;duos recicl&aacute;veis, inclusive bens descartados e inserv&iacute;veis - que representem 70% do custo total da produ&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A proposta considera como res&iacute;duo recicl&aacute;vel o material resultante de bens de consumo industrializados descart&aacute;veis ou inserv&iacute;veis, que sejam pass&iacute;veis de reaproveitamento em novo ciclo de produ&ccedil;&atilde;o industrial e de consumo. Pelo texto, a empresa recicladora &eacute; aquela cuja principal fonte de receita &eacute; a reciclagem de res&iacute;duos, inclusive de bens descartados e inserv&iacute;veis.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A autora da proposi&ccedil;&atilde;o, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), alega em sua justificativa, que o descarte inadequado de res&iacute;duos representa s&eacute;ria amea&ccedil;a ao meio ambiente com consequ&ecirc;ncias para a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o. A senadora relata que a gravidade do problema &eacute; tal que muitos pa&iacute;ses pagam para que outros recebam esse material.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Serys Slhessarenko ressalta haver consenso sobre a necessidade de implanta&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas que promovam destina&ccedil;&atilde;o final adequada aos res&iacute;duos, mas que tamb&eacute;m minimizem a sua gera&ccedil;&atilde;o, por meio do reaproveitamento e da reciclagem. Essas medidas t&ecirc;m, segundo ela, impacto ambiental positivo, com menor carga sobre aterros sanit&aacute;rios e menor ac&uacute;mulo de materiais em lix&otilde;es. Outro efeito positivo, analisa Serys, &eacute; a menor demanda por recursos naturais, em especial os energ&eacute;ticos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A senadora aponta ainda outra consequ&ecirc;ncia positiva de pol&iacute;ticas de reciclagem: a gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda, uma vez que organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais costumam incentivar a cria&ccedil;&atilde;o de cooperativas de catadores de material recicl&aacute;vel como papel, papel&atilde;o e alum&iacute;nio.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No entanto, Serys considera esse segmento empresarial &quot;fr&aacute;gil&quot;, tendo em vista a alta carga tribut&aacute;ria incidente sobre o setor. Ela avalia que a proposta tem &quot;ineg&aacute;vel m&eacute;rito econ&ocirc;mico e social&quot;, uma vez que prop&otilde;e ren&uacute;ncia fiscal para atividades de reciclagem.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O relator da mat&eacute;ria na CMA &eacute; o senador Renato Casagrande (PSB-ES). Ap&oacute;s sua an&aacute;lise na CMA, a proposta ainda ser&aacute; submetida &agrave; Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE), onde tem decis&atilde;o terminativa.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Cristina Vidigal / Ag&ecirc;ncia Senado</div>
Chagas Neto
04/01/2010 -10:31:

Até que enfim alguem se manifestou a fvr da reciclagem. Ao invés de implantar a coleta seletiva em Estados e Municípios, os governos estão preferindo proibir a produção, principalmente de sacolas plásticas. Qualquer material ou objeto só vai pro lixo se for jogado p/alguém. Se for coletado e reaproveitado ele gerará emprego e renda. A questão é que é mais fácil proibir e aparecer como defensor do meio ambiente do que beneficiar os mais pobres criando cooperativas de recicladores.

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